Grana na conta

FMI: “Não haverá estabilidade econômica sem atenção à questão climática”

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, ressaltou nesta quarta-feira (16) durante evento virtual organizado pelo Friends of Europe, a importância da tentativa de combater os efeitos das mudanças climáticas, com a finalidade de garantir a estabilidade do sistema econômico.

“O futuro é verde, com baixa emissão de carbono”, afirmou a diretora-gerente do FMI.

 Georgieva também falou sobre a recuperação da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus, que tem sido um processo desigual, afirmou.

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A dirigente ainda citou os esforços exercidos pela União Europeia (UE) para mitigar os efeitos causados pelo Covid-19, incluindo um fundo de 750 bilhões de euros.

“Seria míope jorrar milhões de dólares em apoio fiscal apenas para voltar a ter a economia de ontem, com todos os seus problemas e crescente desigualdade”, concluiu.

FMI declara que crise econômica global “está longe de ter acabado”

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, declarou na última quarta-feira (9) suas preocupações acerca da economia global diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), ressaltando a importância da vacina para a recuperação da recessão econômica.

Segundo Georgieva e Gita Gopinath, economista-chefe do FMI, apesar da economia global estar mostrando sinais de recuperação, os governos devem continuar apoiando o comércio e os trabalhadores com o intuito de evitar o máximo possível que ocorra uma onda de falências e desemprego.

Conforme os países anunciam políticas de relaxamento da quarentena e as empresas retornam ao seu funcionamento normal, ocorre uma “recuperação acentuada da produção, do consumo e do emprego”, anunciou o FMI em uma coluna publicada na revista Foreign Policy, ressaltando a rapidez dos governos em mobilizarem recursos com a finalidade de reduzir os impactos causados pela pandemia do Covid-19.

Entretanto, as economistas do FMI acreditam que os prejuízos gerados nesse período ainda serão observados mais para frente. “Esta crise está longe de ter acabado”, afirmaram.

“A recuperação continua muito frágil e desigual entre diferentes regiões e setores. Para garantir que a recuperação continue, é essencial que este apoio não seja retirado de forma precipitada”, completaram as economistas.

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Georgieva e Gopinath também alertaram sobre a importância da cautela dos governos em relação a distribuição de recursos escassos, afirmando que algumas empresas irão falir, de forma inevitável, citando como exemplo o setor do turismo, que foi intensamente afetado pelas políticas de confinamento adotadas ao redor do mundo.

Por último, o FMI falou sobre os 128 projetos atuais que visam desenvolver uma vacina para combater o Covid-19, destacando que “apesar de o mundo ter aprendido a viver com o vírus, uma recuperação completa é improvável, se não houver uma solução médica permanente”.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Rafaela La Regina

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