FII paga dividendos de 12,6% ao ano e mira acordos para reduzir vacância

O XPIN11, fundo imobiliário (FII) que atua no segmento de galpões logísticos e industriais, registrou receitas na ordem de R$ 5,775 milhões em junho. Desses valores, foram abatidas despesas que somaram R$ 1,722 milhão, levando a um resultado base de R$ 4,053 milhões no período.

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A partir desse desempenho, o FII XPIN11 distribuiu R$ 5,291 milhões em dividendos aos cotistas, o que representa R$ 0,74 por cota.

Considerando o valor de mercado de R$ 70,45 por cota ao final do mês, o dividend yield anualizado alcançou 12,6%.

Ainda permanece um saldo acumulado de resultados não distribuídos de R$ 0,81 por cota, impulsionado principalmente pelas receitas da venda parcial de ativos ocorrida em setembro de 2024, cujas parcelas continuam sendo recebidas.

Inadimplência da carteira do FII XPIN11

Sobre a inadimplência, a XP Asset vem intensificando os esforços para resolução de quaisquer pendências financeiras. A inadimplência corrente em junho foi reduzida a 6,0% da receita mensal de locação ordinária, afetando apenas dois locatários do fundo XPIN11.

Já a inadimplência acumulada, incluindo penalidades, atinge R$ 7,2 milhões e envolve quatro casos específicos. Um deles é a Polishop, em processo de recuperação judicial. A empresa aguarda a homologação do plano por meio da assembleia de credores, o que viabilizará o início dos pagamentos devidos.

Já a Confort teve contra si uma ação de despejo protocolada abril de 2025, com intimação para defesa realizada em maio. Em relação a Sogefi, após a ação de despejo em novembro de 2024, a empresa efetuou um pagamento parcial de R$ 5,1 milhões, restando ainda R$ 700 mil pendentes.

Por fim, a Acqualimp teve ação protocolada em janeiro de 2025 e, em maio, a empresa apresentou defesa no processo. Em julho, o fundo recebeu a primeira parcela do seguro locatício.

A gestão do fundo imobiliário XPIN11 diz que continua negociando acordos com as partes envolvidas, buscando recuperar os valores em aberto.

Outras movimentações no portfólio

O fundo fechou contrato de expansão de área locada com a empresa Smart, aumentando em 2.776 m² a Área Bruta Locável (ABL) no condomínio CEA. O novo contrato passa a vigorar a partir de 1º de agosto, reduzindo a vacância física de 5,6% para 4,5%.

A gestão do fundo, em parceria com a BBP, permanece engajada na prospecção de novos inquilinos e na análise de oportunidades de desinvestimento. O objetivo dessas estratégias é reduzir a vacância e promover uma gestão mais eficiente do portfólio.

O fundo imobiliário XPIN11 mantém 97,2% de seu patrimônio investido diretamente em imóveis. O restante da alocação é composto por aplicações financeiras (2,2%) e uma pequena participação em cotas de outros fundos imobiliários (0,5%).

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Redação Suno Notícias

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