FI-Infra SNID11 bate máxima histórica em meio a otimismo com infraestrutura

O SNID11, fundo de investimentos em infraestrutura (FI-Infra) da Suno Asset, atingiu sua máxima histórica ajustada por dividendos, ao fechar o pregão desta segunda-feira (27) em R$ 10,51. O preço de mercado subiu 2,04% em relação à sessão de sexta-feira (24), dia em que distribuiu dividendos de R$ 0,12 por cota.

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Esse valor representou um dividend yield de 15,15%. Considerando o gross-up, o rendimento foi equivalente a 123% do CDI no período. Esse valor tende a se manter no médio prazo, diante do atual cenário de Selic elevada. 

“Estamos gerando uma receita um pouco maior e criando uma reserva que vai garantir estabilidade nos dividendos mesmo quando os juros caírem”, explicou o analista Rodrigo Wainberg, do time de gestão do SNID11, durante live no canal da Suno Asset

A valorização do SNID11 vem em meio a uma projeção de aquecimento do cenário de investimentos em infraestrutura no Brasil, especialmente depois do susto que representou a Medida Provisória 1.303, que chegou a tributar as debêntures incentivadas, além de outros investimentos, mas perdeu a validade sem ser convertida em lei.

As debêntures incentivadas são a principal fonte privada de financiamento para obras de infraestrutura. Elas são emitidas por empresas de setor que ficam responsáveis por obras e adquiridas por fundos de investimentos, como os FI-Infra, que lucram a partir da remuneração das empresas após as obras. 

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Ao fim de setembro, o SNID11 detinha um patrimônio líquido de R$ 75,1 milhões, com 47 ativos de 36 emissores. As debêntures incentivadas representavam mais de 80% dessa alocação, com spread médio de CDI + 2,15% e duration (prazo médio ponderado de vencimento dos títulos) de 5,4 anos. O fundo detinha ainda cerca de R$ 10 milhões investidos em debêntures comuns, com spread de CDI + 3,23%.

FI-Infra SNID11: entenda a gestão da carteira

Em setembro, a principal movimentação na carteira do SNID11 foi a aquisição de R$ 2,5 milhões em debêntures da AGE Telecom (AGEP12), a um spread nominal de IPCA + 11,25% ao ano. A alocação, segundo a gestão, foi realizada em um momento em que os spreads começaram a fechar recorrentemente, e já se encontram no menor nível histórico. 

No relatório gerencial de setembro, o time de gestão da Suno Asset explicou que vem optar por operações estruturadas, de médio e longo prazo, capazes de ampliar a geração de valor para o cotista por meio de prêmios de risco maiores. São operações de menor liquidez, que acabam sendo mais atrativas para fundos listados, que não têm opção de resgate pelos investidores — quem quer se desfazer de sua posição tem que vender as cotas no mercado secundário.

“Como o SNID11 é fechado para resgates, enxergamos fazer sentido a alocação de parte dos recursos para operações mais longas e de menor liquidez, mas que ofereçam retornos assimétricos. Como o mercado secundário vem batendo recordes de volumes negociados, o giro de carteira se torna mais fácil e menos custoso”, explica o time de gestão.

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Fernando Cesarotti

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