Faturamento do varejo paulista no Natal deve ser o maior desde 2008

O faturamento das vendas do comércio varejista em São Paulo deve ser de R$ 76,7 bilhões em dezembro deste ano. O crescimento do varejo será de 7% em comparação ao mesmo período de 2018, alta de R$ 5 bilhões. De acordo com a FecomercioSP, será o melhor resultado para o mês em questão em 11 anos.

As nove atividades que fizeram parte da pesquisa sobre vendas do varejo devem reportar alta na comparação ano a ano. Entretanto, três setores devem ganhar mais destaque. São eles:

  • Materiais de construção (15%)
  • Farmácias e perfumarias (14%)
  • Lojas de móveis e decoração (14%)

Os eletrônicos fazem parte de uma gama de produtos do varejo que não tiveram tanta alta, crescendo apenas 1,35% em relação a dezembro do ano passado. Os televisores tiveram queda de 13,84% e os aparelhos de som caíram 0,85%.

Veja também: Vendas no varejo crescem pelo quinto mês seguido

Já o setor de perfume está em alta, o segmento cresceu 8,43%. Em contrapartida, os calçados e acessórios tiveram crescimento de 0,29% e o vestuário feminino teve alta de 0,22%.

Produtos que são utilizados para as comidas de fim de ano registram alta significativa neste mês. É o caso da batata inglesa, que teve alta de 31,7%, da cebola, que registrou aumento de 50,58% e a carne de porco que teve crescimento de 13,18% em seu valor. Outros alimentos também avançaram, como aves e ovos (9,8%) e carne de cordeiro (1,23%). Os pescados, entretanto, tiveram queda de 0,7%.

Alta do varejo na Black Friday

O varejo brasileiro online faturou R$ 3,2 bilhões na Black Friday, trata-se de um aumento de 23,6% em comparação com o mesmo período no ano passado, de R$ 2,6 bilhões.

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Apesar da alta, o gasto médio do consumidor caiu de R$ 608 para R$ 602, esse valor é equivalente a uma queda de 1,1%. O levantamento da EbitNielsen é referente à receita da Black Friday registrada entre o dia 28 de novembro e o dia 29.

“Os números [do varejo online] comprovam que o evento já faz parte do calendário de compras do brasileiro, com crescimento ano a ano. E as lojas mais tradicionais se mostraram mais preparados para o período promocional, ao entender o que o mercado queria”, informou líder da EbitNielsen, Ana Szasz.

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Juliano Passaro

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