Facebook (FBOK34) enfrentará investigações antitruste na UE

A União Europeia e o Reino Unido abriram investigações antitruste formais sobre o mercado de serviços de anúncios classificados do Facebook, aumentando o escrutínio regulatório sobre a empresa na Europa.

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Tanto a Comissão Europeia – a principal autoridade antitruste da UE – e a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido informaram que estão investigando se o Facebook explora os dados que coleta de anunciantes que compram anúncios para dar vantagens ilegais aos seus próprios serviços, incluindo o Marketplace da rede social.

O Reino Unido acrescentou que também está investigando se o Facebook usa dados de anunciantes para dar vantagens semelhantes ao seu serviço de namoro online. Os dois reguladores disseram que coordenariam suas investigações.

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“Na economia digital de hoje, os dados não devem ser usados de maneiras que distorçam a concorrência”, disse Margrethe Vestager, chefe antitruste da UE.

Um porta-voz do Facebook afirmou que seus serviços de Marketplace e de namoro “operam em um ambiente altamente competitivo com muitos grandes operadores”. “Continuaremos a cooperar totalmente com as investigações para demonstrar que não têm mérito.”

Lançado em 2016 o marketplace está sob escrutínio da UE desde 2019, sendo que a ferramenta é usada em 70 países.

UE irá analisar possível concorrência desleal do Facebook

A executiva da União Europeia também irá investigar se o Facebook conecta seu Marketplace à rede social, o que pode ameaçar a concorrência, já que o vínculo dá à big tech uma vantagem enorme em relação aos demais aos concorrentes de serviços de classificados on-line.

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No Reino Unido as investigações devem mirar a coleta de dados dos anunciantes, o uso do login único de acesso a outros sites. Além disso, o marketplace também deve passar pelo pente-fino britânico, que também estudará possíveis benefícios da companhia na plataforma de relacionamentos.

“Pretendemos investigar exaustivamente o uso de dados do Facebook para avaliar se suas práticas de negócios estão dando a ele uma vantagem injusta nos setores de namoro on-line e de classificados”, informou o presidente-executivo da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), Andrea Coscelli, em um comunicado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Eduardo Vargas

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