Oficiais de Saúde dos EUA questionam dados do teste da vacina da AstraZeneca (A1ZN34)

Autoridades de saúde federais  dos Estados Unidos e o conselho de supervisão independente que acompanhou o ensaio clínico do imunizante da AstraZeneca (A1ZN34), acusaram a farmacêutica de divulgar informações enganosas sobre a eficácia de sua vacina contra o novo coronavírus (Covid-19).

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Ontem (22), os especialistas independentes enviaram uma carta às autoridades federais e à AstraZeneca, apontando que a companhia escolheu dados “mais favoráveis ​​para o estudo como oposto ao mais recente e mais completo”.

Ainda ontem, pouco antes de receber a carta,  a companhia havia divulgado os resultados provisórios dos testes, ou seja, sem uma análise completa pedida pelo conselho.

Segundo a AstraZeneca, sua vacina teria 79% de eficácia na prevenção contra o novo vírus, de acordo com os testes nos EUA. Em contrapartida, o conselho de supervisão aponta para uma eficácia menor, de 69% a 74%.

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Em sua carta, o conselho destacou que “decisões como essa são o que corroem a confiança do público no processo científico”.

Por sua vez, a farmacêutica disse, nesta terça-feira, que os resultados provisórios pareciam ser ‘consistentes’, com dados mais recentes. Além disso, a AstraZeneca afirmou que reeditaria os resultados completos em até 2 dias.

Países europeus suspendem uso da vacina da AstraZeneca

A Suécia e a Letônia optaram na última terça-feira (16) por suspender o uso da vacina AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford, devido à preocupações com o coágulo sanguíneo. Portugal, Luxemburgo e Eslovênia também haviam suspendido o uso na noite anterior.

Além disso, Alemanha, França, Itália e Espanha também entraram para o grupo de países que suspenderam o uso da vacina AstraZeneca na Europa.

A Áustria decidiu pela primeira vez suspender o uso de um lote específico de vacinas AstraZeneca na semana passada, após a morte de uma mulher de 49 anos que havia recebido esta vacina.

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Apesar da suspensão por diversos países europeus, o órgão regulador de saúde do continente insistiu que os “benefícios da vacina AstraZeneca na prevenção da Covid-19, com seu risco associado de hospitalização e morte, superam os riscos de efeitos colaterais”.

Última cotação da A1ZN34

Ao final da sessão de hoje, o BDR da AstraZeneca (A1ZN34) apresentava queda de 3,04%, valendo R$ 45,54.

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Laura Moutinho

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