ETFs com retorno acima de 36% em 2025? Veja o top 10
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Os fundos de índice (ETFs) com foco em ações brasileiras e setores defensivos registram retornos de até 36,45% em 2025 até setembro, segundo dados da Quantum Finance. O levantamento mostra a predominância da Itaú Asset Management, que lidera o ranking com o FIND11, e a boa performance de gestores como Trígono Capital, Investo e Nu Asset.

Ticker | Benchmark | Gestão | Retorno no ano (até set/25) |
FIND11 | IFNC | Itaú Asset Management | 36,45% |
TRIG11 | Teva Ações Micro Caps | Trígono Capital | 36,09% |
BDEF11 | Morningstar BR Defensive Sectors Equal Weighted | Banco Bradesco | 35,42% |
TIRB11 | Teva Dividendos Ativos Reais Listados | BTG Pactual Asset Management | 32,00% |
ECOO11 | ICO2 | BlackRock | 31,12% |
BDOM11 | MarketVector Brazil Domestic Exposure | Investo | 30,71% |
HIGH11 | Ibovespa Smart High Beta B3 | Nu Asset Management | 28,28% |
SPVT11 | Ibovespa B3 Empresas Privadas | Guide Investimentos | 27,74% |
ISUS11 | ISE | Itaú Asset Management | 27,71% |
SMAL11 | SMLL | BlackRock | 27,60% |
O FIND11, ETF da Itaú Asset que acompanha o índice IFNC — voltado ao setor financeiro —, acumula alta de 36,45% no ano, impulsionado pela valorização das ações de bancos e seguradoras na esteira da expectativa de estabilidade da Selic e melhora nos resultados do setor.
Na sequência, o TRIG11, da Trígono Capital, avança 36,09%. O fundo replica o índice Teva Ações Micro Caps, que reúne empresas de menor capitalização listadas na B3, beneficiadas pela retomada gradual de apetite ao risco e pela busca por diversificação na Bolsa.
Fechando o pódio, o BDEF11, do Banco Bradesco, acumula 35,42% de valorização em 2025. O ETF é baseado no índice Morningstar BR Defensive Sectors Equal Weighted, que reúne companhias de setores considerados mais resilientes — como energia elétrica, saneamento e telecomunicações.
O BDOM11 também figurou entre os ETFs mais rentáveis. O fundo da Investo segue o índice com as ações de maior exposição à economia doméstica brasileira. No acumulado recente, o fundo apresenta uma alta de 30,71%.
Já o HIGH11, gerido pela Nu Asset Management, replica o Ibovespa Smart High Beta B3, índice que concentra ações de maior sensibilidade aos movimentos do mercado. O fundo acumula valorização de 28,28%.
Os três ETFs de maiores retornos em setembro
Por sua vez, os ETFs de maiores retornos em setembro teve o YDRO11, fundo do Itaú Asset que replica o índice S&P Kensho Hydrogen Economy, liderando o desempenho com alta acumulada de 13,33%. O ETF se beneficia do avanço das companhias ligadas à economia do hidrogênio, tema que ganhou força com os programas de descarbonização globais.
Logo depois aparece o NUCL11, da Investo, que acompanha o índice MVIS Global Uranium & Nuclear Energy Index e acumula 11,97% no mesmo período. O fundo reflete a valorização das ações ligadas à energia nuclear, impulsionadas pela retomada de investimentos em reatores e discussões sobre segurança energética.
Fechando o pódio, o TECX11, do Bradesco, apresentou retorno de 10,68%, acompanhando o desempenho do índice ChiNext, que reúne empresas chinesas de tecnologia e inovação listadas em Shenzhen.
Por que investir em um ETFs?
O ETF é uma opção de investimento cada vez mais popular devido às suas diversas vantagens.
Uma das principais razões para investir em ETFs é a diversificação que eles proporcionam. Ao investir em um ETF, o investidor está adquirindo uma cesta de ativos que pode incluir ações, títulos de renda fixa, commodities, entre outros, o que ajuda a reduzir o risco em comparação com investimentos individuais.