ETFs globais são destaque em outubro, com alta de até 66%
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Os ETFs globais foram o destaque do mês de outubro na B3. Entre apostas temáticas, commodities agrícolas, tecnologia e energia limpa, os fundos de índice que mais subiram no mês avançaram até 66%, impulsionados principalmente pelo cenário externo e pelo apetite por risco em setores específicos.
O ETF que mais subiu em outubro foi o ARGE11, da Investo, que acompanha empresas argentinas listadas nos EUA. O ativo disparou 66,8% no mês, com a tração do mercado argentino após novos sinais de estabilização econômica.
Na sequência veio o YDRO11, da Itaú Asset, com avanço de 18,2% no período. O ETF reflete a performance do índice S&P Kensho Hydrogen, calculado pela S&P, oferecendo acesso a empresas internacionais especializadas na produção, armazenamento e transporte de hidrogênio e na concepção e fabricação de células a combustível.
Investo e Itaú Asset, aliás, foram as gestoras que mais apareceram no ranking de ETFs mais rentáveis de outubro, com três ativos cada.
Além do ARGE11, a Investo emplacou também:
- NUCL11, que replica no Brasil o ETF NLR (VanEck Uranium and Nuclear ETF), oferecendo exposição ao setor nuclear. Ativo teve a terceira maior alta do mês, com 15,7% de avanço;
- CHIP11, que replica no Brasil o ETF SMH (VanEck Semiconductor ETF), oferecendo exposição a empresas que produzem semicondutores ou equipamentos relacionados. Teve a quarta maior alta do mês, com 12,2% de avanço.
A Itaú Asset, por sua vez, além do YDRO11, aparece na lista com:
- HTEK11, que dá acesso a 50 empresas internacionais de tecnologia com impacto na indústria da saúde. Foi a oitava maior alta de outubro, com 8,7%
- MATB11, que replica o IMAT, Índice de Materiais Básicos da B3. Nono maior avanço do mês, com 8,5%.
Confira a lista dos 10 ETFs que mais subiram em outubro:
| CÓDIGO | ÍNDICE | SEGMENTO | VARIAÇÃO EM OUTUBRO |
|---|---|---|---|
| ARGE11 | MarketVector US Listed Argentina Index Global Exposure | Ações | 66,8% |
| YDRO11 | S&P Kensho Hydrogen Economy Index | ESG | 18,2% |
| NUCL11 | MVIS Global Uranium & Nuclear Energy Index | Ações – Tecnologia | 15,7% |
| CHIP11 | MVIS US Listed Semiconductor 25 Index | Ações – Tecnologia | 12,2% |
| QQQQ11 | NASDAQ-100 High Beta Index | High Beta | 12,2% |
| DBOA11 | Bloomberg U.S. Convertibles Liquid Bond Index | Títulos Privados | 10,2% |
| CORN11 | Índice Futuro de Milho B3 | Commodities | 8,9% |
| HTEK11 | Morningstar US Exponential Technologies Healthcare Index | Ações – Amplo | 8,7% |
| MATB11 | Índice de Materiais Básicos BM&FBOVESPA – IMAT B3 | Ações – Materiais Básicos | 8,5% |
| UTEC11 | MSCI US IMI Information Technology 25/50 Index | Ações – Tecnologia | 7,3% |
Por que investir em ETFs?
Os ETFs, ou Exchange-Traded Funds, são uma opção de investimento cada vez mais popular devido às suas diversas vantagens.
Uma das principais razões para investir em ETFs é a diversificação que eles proporcionam. Ao investir em um ETF, o investidor está adquirindo uma cesta de ativos que pode incluir ações, títulos de renda fixa, commodities, entre outros, o que ajuda a reduzir o risco em comparação com investimentos individuais.
Além disso, os ETFs são conhecidos por sua liquidez, pois são negociados na bolsa de valores. Os fundos de índice costumam ter taxas de administração mais baixas do que fundos de investimento tradicionais, o que pode resultar em uma rentabilidade maior a longo prazo.