Estados Unidos colocam mais cinco empresas em ‘lista negra’

O Departamento de Comércio dos EUA colocou cinco empresas chinesas, desenvolvedoras de supercomputadores, em sua “lista negra”. A tal lista é composta por companhias que são proibidas de adquirirem produtos americanos.

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Desta forma, os chineses perdem força no mercado, enquanto os EUA alegam preocupações com a segurança nacional.

De acordo com informações do The New York Times, as empresas listadas foram:

  • Sugon, uma das mais fortes fabricantes de supercomputadores da China
  • Higon
  • Chengdu
  • Haiguang Integrated Circuit
  • Chengdu Haiguang Microelectronics Technology
  • Wuxi Jiangnan Institute of Computing Technology

Em maio deste ano os Estados Unidos já tinham proibido a empresa Huawei, maior fabricante de equipamentos para redes de telecomunicações do mundo, de fazer negócios com empresas norte-americanas e agências da administração pública federal. Desta forma, EUA e China permanecem como fortes adversários na guerra comercial.

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A empresa Huawei foi acusada de ser utilizada para serviços de espionagem cibernética. Com isso, Trump colocou os EUA em estado de “emergência nacional”. Sendo assim, os americanos foram alertados para não comprarem equipamentos de telecomunicação de empresas estrangeiras, pois podem colocar em risco a segurança nacional.

Empresas pagam por Guerra Comercial entre EUA e China

De acordo com uma análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) as empresas americanas e, consequentemente, os consumidores é quem estão pagando os custos das tarifas de Trump à China e da guerra comercial.

Assim sendo, o relatório divulgado pelo fundo vai contra as afirmações do presidente Donald Trump de que as tarifas seriam custeadas pelos chineses. Segundo o órgão, como efeito da guerra comercial, “a receita tarifária arrecadada recaiu quase inteiramente sobre importadores dos EUA”.

Os EUA nunca apresentaram provas concretas de que a Huawei de fato facilita a espionagem para a China. No entanto, Reino Unido e Austrália também já chegaram a se colocar como contrários aos equipamentos desta empresa.

É importante ressaltar que desde seu primeiro ano de mandato, Donald Trump assumiu uma posição de conflito com a China.

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Juliano Passaro

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