ESG é caminho sem volta, mas há o desafio do engajamento, diz presidente do Bradesco (BBDC4)

O presidente do Bradesco (BBDC4), Octavio de Lazari , afirmou que o ESG é um “caminho sem volta” para o mercado. Lazari, que esteve no Febraban Tech 2022, em São Paulo, vê o ESG se tornando realidade após bancos e empresas vencerem o desafio do engajamento, que ainda é lento.

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O executivo reitera que o pilar “Social” do ESG precisa ser resolvido para que a Governança e o Ambiental funcionem e haja equilíbrio. “Problemas de renda, educação e saúde precisam ser resolvidos”, disse Lazari, segundo informações do Valor Econômico.

No mesmo painel, o presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Fausto Ribeiro, contestou que o desafio ESG para os bancos é o pilar “Ambiental” e que os outros dois eixos estão “bem encaminhados”. Ribeiro vê potencial enorme em trazer os agricultores brasileiros para o ESG, criando mecanismos para ajudá-los a rentabilizar áreas protegidas.

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“Temos uma carteira de quase R$ 100 bilhões em crédito que geram baixo carbono, porque não podemos securitizar esses créditos e oferecer ao mercado para financiar a agricultura a preços mais baixos?”, questionou o presidente do BB sobre as perspectivas ESG.

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A proposta do Ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar uma meta de dívida ao governo seguindo a meta da inflação, parece agradar Lazari, que a vê funcionando. Para o executivo, tem que haver limite de gastos em qualquer lugar, tanto no mundo privado quanto público.

Além disso, o presidente do Bradesco afirma ter negado pedido do presidente Jair Bolsonaro, em almoço com Febraban na terça-feira (9), para baixar os juros do crédito consignado. “A taxa de juros envolve uma série de fatores, como a cobrança, a inadimplência, a recuperação do crédito”, comentou Lazari.

Saindo de ESG, mas ainda no tema sustentabilidade, o presidente do Bradesco comentou sobre a alta inflação que o País enfrenta atualmente e espera que até final do ano o Brasil consiga derrotá-la, enfatizando que projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) estão melhorando, com sinalização de avanço na casa dos 2,5%, enquanto as de 2023 estão ruins. 

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Ana Clara Macedo

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