Escola italiana inicia primeiro projeto em São Paulo de educação financeira para alunos

A Escola Italiana de São Paulo, Scuola Eugenio Montale, iniciou nos últimos dias um projeto de educação financeira para seus alunos.

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O projeto de educação financeira foi realizado graças a uma parceria com o Banco Central da Itália, a Banca d’Italia, assinada com o então representante da instituição no Brasil, Giorgio Trebeschi, e através a uma ação do Ministério da Educação de Roma.

A Montale é a primeira escola de São Paulo que oferece uma matéria dedicada a educação financeira.

O foco das aulas serão economia, mercado financeiro, educação financeira, psicologia comportamental e até economia sustentável.

Além disso, é criada uma simulação de uma empresa, para que os alunos possam começar a entender as dinâmicas do mercado de trabalho e da gestão empresarial.

O curso será anual, será realizado ao longo dos últimos três anos de escola, e terá 90 horas de duração.

“Vamos explicar para os alunos como lidar com as questões financeiras, evitando o consumo excessivo e respeitando a sustentabilidade. Para que possam contribuir, desde cedo, a construir um mundo mais sustentável e com menos desperdiço”, explicou ao SUNO Notícias Paola Capraro, diretora pedagógica da Escola Montale, “Além disso, o objetivo é que os alunos desenvolvam resiliência, capacidade de resolver problemas, trabalho em equipe, além de competências técnicas, etc…”.

Escola Italiana de São Paulo, Eugenio Montale
Escola Italiana de São Paulo, Eugenio Montale

A Escola Italiana Montale, localizada no bairro paulista do Morumbi, vai ser a primeira escola italiana no exterior a iniciar esse tipo de atividades.

Além das aulas, os alunos terão uma imersão de uma semana junto ao representante do Banco Central da Itália no Brasil, que fica sediado em São Paulo.

Educação financeira dentro de um contexto de inserção no mercado profissional

O projeto da Escola Montale sobre a educação financeira se insere no percurso pedagógico elaborado pelo Ministério da Educação italiano para que os alunos consigam entrar no mercado de trabalho com mais facilidade.

O objetivo é permitir o desenvolvimento de competências necessárias na escola e a aplicação na prática, por exemplo começando estágios desde cedo.

“No caso do Brasil, o mercado financeiro é com certeza um dos ambientes de trabalho mais promissores”, explica Capraro, “O mercado financeiro aqui é muito mais desenvolvido do que em muitos países da Europa, e os alunos já hoje ficam encantados com as profissões da Faria Lima”.

As aula de educação financeira na Escola Italiana Montale começam com 15 anos de idade e continuam até o último ano de ensino.

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Carlo Cauti

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