Engie (EGIE3) levanta financiamento de R$ 2,7 bi com BNDES

A Engie Brasil (EGIE3) anunciou, nesta quarta-feira (20), que fechou um financiamento de R$ 2,7 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos serão utilizados em projetos de energia eólica e construção de linhas de transmissão.

Para o complexo eólico Campo Largo-Fase 2, que está sendo construído na Bahia, a Engie destinará R$ 1,24 bilhão. O prazo de amortização é de 220 meses, ao passo que o empreendimento já teve a sua produção futura negociada com clientes no mercado de eletricidade. É esperado que o projeto esteja operacional em 2021.

Enquanto isso, o projeto de transmissão Gralha Azul, que perfaz a construção de cerca de mil quilômetros de extensão de linhas no Paraná, receberá o investimento do restante, de R$ 1,48 bilhão. Neste projeto, o prazo de amortização é de 246 meses.

Suno One: O primeiro passo para alcançar a sua independência financeira

O empreendimento no Paraná deverá ser concluído em março de 2023, mas a companhia pretende cortar o prazo de implantação das linhas em até um ano, segundo o comunicado enviado ao mercado.

Os recursos captados por meio do banco estatal de desenvolvimento representam aproximadamente 80% de todo o investimento estimado para ambos os projetos.

Engie investirá R$ 3 bilhões no Pará e Tocantins

A Engie estima investir R$ 3 bilhões em um projeto localizado entre o Pará e Tocantis. A declaração foi realizada pelo presidente da empresa Eduardo Sattamini, segundo reportou o jornal “Valor Econômico”, na última semana.

O projeto Novo Estado, um sistema de linha de transmissão de 1,8 mil quilômetros, está previsto para entrar em operação no primeiro trimestre de 2022. Segundo o CEO da Engie, no entanto, o projeto está em fase inicial de implantação.

De acordo com o executivo, a empresa tem dado prioridade à mão de obra local, com o intuito de evitar o deslocamento de pessoas de diferentes regiões do Brasil e mitigar a disseminação da pandemia do coronavírus (Covid-19).

Segundo Sattamini, durante o pico das obra, poderão ser mobilizados até seis mil trabalhadores para a conclusão do projeto da Engie, que também inclui uma subestação e a expansão de outras três.

Jader Lazarini

Compartilhe sua opinião