Grana na conta

Eletrobras: Plano de demissão tem adesão de 1300 funcionários

A Eletrobras informou, nesta quinta-feira (5), que 1300 funcionários aderiram ao novo plano de demissão consensual (PDC) que foi lançado em outubro. De acordo com a empresa, os funcionários terão que deixar a empresa até 31 de outubro.

“O desligamento dos referidos 1.300 empregados proporcionará uma economia estimada de R$ 490 milhões ao ano”, comunicou a Eletrobras, acrescentando que espera um retorno do gasto em 18 meses.

Com o total de desligamentos anunciados, a empresa afirmou que irá atingir 97,6% da meta colocada no dissídio do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020, homologada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). A meta consistia em ter no máximo 12,500 empregados no quadro efetivo da companhia, no primeiro dia do ano de 2020.

Veja também: Eletrobras paga parcela de R$ 37,4 mi para a BR Distribuidora

O acordo também implica em ter um limite de 12,088 empregados a partir de maio de 2020. Sendo assim, mais funcionários deverão ser desligados no ano que vem.

“Para o alcance da meta final do quadro de referência, em 1 de maio de 2020, que é de 12.088 empregados, nos termos homologados pelo TST, serão desligados até a referida data, mais 444 empregados”, informou a Eletrobras.

Privatização da Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou, no final do mês de novembro, que era impossível prever o quanto a Eletrobras poderia valer no processo de privatização.

O ministro declarou que não podia dizer quanto a Eletrobras vale atualmente. Vale destacar que o governo federal prevê que a estatal seja privatizada no segundo semestre de 2020.

“É impossível prever quanto vai valer no segundo semestre de 2020. Prever quanto vai arrecadar é muito difícil. Evidentemente que, pelo próprio ordenamento jurídico, tivemos que apresentar dados calculados, e esse valor foi R$ 16 bilhões”, afirmou Albuquerque.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/05/Lead-Magnet-1420x240-3.png

O ministro ressaltou que, embora a desestatização esteja prevista para o segundo semestre do ano que vem, o Congresso possui “dinâmica própria”. Por conta disso, a tramitação do projeto pode ser mais rápida.

“Essa é a previsão do governo [para a privatização da Eletrobras], mas, como costumo dizer, o Congresso Nacional tem sua própria dinâmica. Já trabalhamos junto à liderança da Câmara e iniciei [as conversas] junto ao Senado na semana passada. Acreditamos que, com as informações e esclarecimentos prestados, o projeto de lei poderá ter tramitação mais célere do que normalmente ocorre”, disse o ministro.

Juliano Passaro

Compartilhe sua opinião