Eletrobras (ELET3): CGT Eletrosul passa a deter 100% da FOTE

A Eletrobras (ELET3) informou nesta sexta-feira (21) que a Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul) adquiriu 49% da participação detida pela Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T) na Fronteira Oeste Transmissora de Energia (FOTE).

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Frente a isso, a  CGT Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, passou a deter 100% das ações da SPE, uma vez que já era dona de 51% da FOTE.

A CGT Eletrosul pagará à CEEE-T R$ 83,101 milhões pela FOTE, e a operação deve ser concluída em até 30 dias.

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Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Eletrobras destaca que “a CGT Eletrosul irá futuramente promover a incorporação da FOTE, no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (“PDNG 2021-2025”) divulgado ao mercado por meio de Fato Relevante em 23 de dezembro de 2020”.

Vale lembrar que ao final de abril, a Eletrobras havia aprovado o exercício do direito de preferência, e consequentemente a aquisição, de 49% da Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE) e 49% da Fronteira Oeste Transmissora de Energia (FOTE), pela CGT Eletrosul.

Para adquirir a participação na TSLE, a CGT Eletrosul deverá pagar o preço mínimo ofertado de  R$ 217.551.500,00.

Veja também:

Eletrobras: Câmara aprova MP que concede privatização

A Câmara dos Deputados aprovou na noite da quarta-feira (19), o texto-base da medida provisória que permite a privatização da Eletrobras.

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A proposta autoriza o governo a diluir sua participação na Eletrobras, hoje em torno de 60% para 45%, por meio da oferta de novas ações no mercado. A MP foi aprovada por 313 votos a favor a 166. Os deputados analisam agora os “destaques”, que podem alterar o teor da proposta.

Enviado pelo governo em 23 de fevereiro, a proposta é uma das prioridades do Executivo e aposta na área econômica para ampliar investimentos da Eletrobras, que atua no setor de geração e transmissão de energia elétrica. A proposta terá de ser analisada pelo Senado Federal até 22 de junho, quando perde a validade.

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Laura Moutinho

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