Grana na conta

Dólar tem queda semanal de 0,71% e fecha aos R$ R$ 5,675

Apesar de fechar esta sexta-feira em alta de 1,81%, o dólar registra uma queda semanal de 0,71%, aos R$ 5,675.

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Ao passo que no acumulado do mês, o dólar tem uma alta de 0,83% e no ano, de 9,39%. Durante a semana, a moeda norte-americana registrou algumas quedas, veja:

  • Segunda-feira (5): a queda foi de 0,62%, aos R$ 5,68, após a divulgação dos dados de emprego da economia norte-americana
  • Terça-feira (6): a moeda caiu 1,41%, negociada a R$5,600 com o mercado atento à compra de vacinas do Brasil para combater o avanço da pandemia do coronavírus (covid-19)
  • Quarta-feira (7): o dólar anota alta de 0,78%, negociado a R$5,643 com a proposta feita por Biden de um imposto mínimo de 15% para empresas altamente lucrativas nos EUA
  • Quinta-feira (8): a queda foi de 1,23%, com o dólar negociado a R$5,574 com o mercado atento ao jantar do presidente Jair Bolsonaro com executivos

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Para Carlos Lopes, economista do banco BV, nos últimos dias o comportamento do Real estava mais alinhado com outras moedas de países emergentes, contudo, hoje o seu desempenho foi pior que das outras moedas.

“Em um dia que as moedas já estavam pressionadas diante do dólar, o Real teve um comportamento diferente, também se depreciando mas em uma proporção muito maior, por conta das incertezas do cenário local”.

Além disso, confira outras notícias importantes do dia:

  • Biden pede a Congresso americano US$ 1,52 tri em gastos discricionários
  • Parlamentares terão controle de mais da metade dos investimentos federais
  • Guedes diz que retomada do crescimento econômico virá pelo setor privado

Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou ao Congresso nesta sexta-feira (9) sua proposta de Orçamento para o ano fiscal de 2022. Na peça, a equipe econômica da Casa Branca pede US$ 1,52 trilhão em gastos discricionários, 8% a mais em relação aos US$ 1,4 trilhão autorizados pelo Congresso para o ano anteriormente.

A gestão de Biden tem sido marcada por elevação dos gastos públicos para embalar a recuperação econômica após a crise trazida pela pandemia do novo coronavírus. A proposta orçamentária apresentada eleva os investimentos, por exemplo, em saúde e educação.

Parlamentares no Brasil

O Congresso terá controle de mais da metade dos investimentos federais neste ano, conforme o Orçamento aprovado pelos parlamentares e pendente de sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Dos R$ 55,5 bilhões reservados para execução de obras e compra de equipamentos públicos, R$ 27,2 bilhões em verbas, ou seja, 52% do total, receberam a digital dos deputados e senadores por meio das emendas parlamentares. É a primeira vez que isso ocorre. Em anos anteriores, a maior parte do dinheiro ficava nas mãos do governo.

Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira, durante o evento virtual Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, que a retomada da economia virá por meio de investimentos privados.

Ele fez esta afirmação ao ser indagado pelos economistas do Bradesco sobre com que recursos o governo irá pagar os programas sociais voltados para as empresas, o Pronampe, e o benefício emergencial (BEm), pago aos trabalhadores para compensar parte da perda salarial nos acordos.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (8), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,23%, negociado a R$ 5,57.

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Rafaela La Regina

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