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Dólar cai mais de 1% com reforma da Previdência no Senado

Na última sessão, terça-feira (1), o dólar encerrou o primeiro dia do mês de setembro com queda de 1,75%, negociado a R$ 5,3845.

Na última sessão, terça-feira (1), o dólar encerrou o primeiro dia do mês de setembro com queda de 1,75%, negociado a R$ 5,3845.

O dólar encerrou esta terça-feira (22) em sua maior queda em quase sete semanas, desde 4 de setembro, quando a moeda norte-americana registrou variação negativa de 1,79%. A votação da reforma da Previdência no Senado contribuiu para o otimismo do mercado.

Com variação negativa de 1,327%, o dólar fechou vendido a R$ 4,0757. A cotação máxima foi de R$ 4,1245, por volta das 9h10. A mínima foi de R$ 4,0639, às 15h.

No cenário externo, o mercado acompanhou a saída do Reino Unido da União Europeia e a importação de soja entre Estados Unidos e China.

Além disso, um possível centro de distribuição da AliExpress no Brasil trará investimento direto ao País, portanto, contribuirá para a entrada de dólares.

Reforma da Previdência no Senado

Nesta terça-feira, o texto de Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da proposta da reforma da Previdência, foi aprovado e seguirá para a última votação no plenário. A sessão começou às 14h e ainda não terminou.

Saiba mais: Relatório da reforma da Previdência é aprovado na CCJ; proposta vai ao plenário

O texto foi aprovado em primeiro turno no dia 1° de outubro. A votação foi concluída com 56 votos favoráveis e 19 contrários.

Entre as propostas de alteração, três foram rejeitadas. Sendo elas sobre a aposentadoria especial, a pensão por morte e a idade mínima das mulheres. As outras três propostas, que foram retiradas, eram sobre a aposentadoria de anistiados, alterações no cálculo de benefícios e nas regras de transição.

Saída do Reino Unido da União Europeia

O Parlamento britânico aprovou o acordo de Brexit apresentado pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, o que sinalizaria a saída do Reino Unido da UE de maneira ordenada.

Saiba mais: Brexit: Parlamento aprova saída da UE, mas nega acelerar processo

Entretanto, logo após a aprovação, a moção apresentada pelo governo para aceleração do escrutínio do acordo foi derrotada.

O Parlamento decidiu que necessita de mais tempo para analisar o acordo de separação de 110 páginas (na moção, o prazo seria de três dias). A decisão é um revés aos planos do primeiro-ministro, que previa retirar o país da UE até o dia 31 de outubro.

Comércio entre China e Estados Unidos

A agência de notícia “Reuters” informou que a China teria oferecido cotas livres de tarifa para a importação de 10 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos.

Saiba mais: China teria ofertado cotas por 10 mi de toneladas de soja dos EUA

De acordo com fontes da agência, a concessão para importações de soja dos EUA foi dada a processadores estatais, privados e grandes “tradings” internacionais com plantas de processamento na China em uma reunião com a agência de planejamento do gigante asiático.

De acordo com uma das fontes da agência: “Os compradores chineses estão comprando muita soja brasileira. O governo estava enviando uma mensagem aos importadores para que fiquem atentos ao cenário geral”.

AliExpress no Brasil

Em busca da redução de tempo de entrega de produtos no Brasil, Ken Huang, líder da AliExpress, está estudando a possibilidade de abrir um centro de distribuição no Brasil.

Saiba mais: AliExpress avalia abrir centro de distribuição no Brasil

Atualmente, para um produto comprado pelo site chinês chegar ao País demora em média de 30 a 40 dias. Vale ressaltar que o Brasil é um dos cinco países que mais consomem produtos do site.

Neste ano, o site chinês ficou em primeiro em preferência de compras de sites internacionais pelos brasileiros. Dessa forma, a plataforma deixou para trás sites como: Alibaba, Amazon e eBay.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira, o dólar encerrou em alta de 0,272% sendo vendido a R$ 4,1305.

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