Dólar tem queda de 1% com decisões monetárias e avanço da vacinação no radar

O dólar inicia a semana em queda com os investidores atentos às reuniões do Banco Central dos Estados Unidos (Fed) e da instituição brasileira. Além da política monetária, o câmbio reflete positivamente a aceleração da vacinação no País.

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Por volta das 12h20, nesta segunda-feira (14), o dólar tinha queda de 1,06%, negociado a R$ 5,06. O mercado está na expectativa da ‘Super Quarta’ — dia em que vai ser divulgado as decisões monetárias de ambos os bancos. As duas instituições estão pressionadas pelo avanço da inflação.

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No Brasil, a expectativa é que a taxa básica de juros (Selic) avance 0,75 ponto-base, para 4,25% ao ano, conforme indicado na última reunião. O mercado financeiro revisa para cima as projeções e estima a taxa de 6,25% até dezembro.

Já nos Estados Uidos, a expectativa  é pela manutenção dos estímulos monetários e nova sinalização de que a taxa de juros deve se manter na faixa atual até 2023.

“O foco dos mercados nesta semana será a decisão do Banco Central americano na quarta-feira sobre a taxa de juros dos EUA. A expectativa é que o FED mantenha seus estímulos inalterados, mas os investidores deverão ficar de olho também nos comentários que o banco fará sobre a inflação que segue em patamar elevado”, analisou a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli.

Avanço da vacinação

A aceleração dos calendários de vacinação em diversos estados tem trazido expectativas mais positivas para a reabertura econômica. No último domingo, o governador do estado de São Paulo, João Doria, afirmou que toda a população adulta acima dos 18 anos estará vacinada até o dia 15 de setembro.

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Essa aceleração, segundo a economista, traz um alívio para a volatilidade do dólar. “Aqui no Brasil devemos acompanhar a cautela do cenário externo, contudo, com a expectativa de avanço de vacinação podemos ver algum alívio excepcional, principalmente no mercado de câmbio”.

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira (11), o dólar encerrou o pregão em alta de 1,12%, negociado a R$ 5,12.

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Poliana Santos

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