Grana na conta

Dólar encerra em alta de 0,28%, negociado a R$ 4,94

O dólar encerrou o pregão desta terça-feira (29) em alta de 0,28%, aos R$ 4,942.

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Apesar de ter fechado em alta neste pregão, o dólar ainda não recuperou as perdas da última semana, quando acumulou  queda de 2,58%.

De acordo com Cristiane Quartaroli economista do Banco Ourinvest, o comportamento da taxa de câmbio ao longo deste mês esteve muito relacionado com a expectativa do Banco Central em relação à alta da Selic, além da percepção de que os EUA irão manter os juros baixos ainda por algum tempo, o que acabou enfraquecendo o dólar ao longo do período.

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Notícias que movimentam o dólar hoje

Confira outras notícias que movimentaram o mercado hoje:

  • Ministério da Economia: teto de gastos será cumprido em 2022
  • Na China, PBoC promete tornar política monetária mais direcionada e flexível
  • Brasil segue com dívida alta e mais custosa que pares emergentes, diz Tesouro

Ministério da Economia

O Ministério da Economia divulgou hoje (29) nota na qual garante que o teto de gastos será cumprido em 2022. De acordo com a pasta, a discussão no momento não é a de aumento de gastos, mas sua alocação. “Poderá haver mais espaço, dentro do teto, para alocação do gasto público conforme as prioridades da gestão, se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)  – que corrige diversas despesas obrigatórias – convergir mais rapidamente para valores menores até o final de 2021”.

A explicação apresentada pela Secretaria de Política Econômica destaca que isso ocorre porque o teto de gastos em 2022 será definido pela variação acumulada pelo Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses até junho deste ano. “Algumas despesas obrigatórias, no entanto, sofrerão reajustes em 2022 com base no INPC acumulado no ano completo de 2021”, informa a secretaria.

China

O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) prometeu, em sua última reunião de política monetária, que tornará sua política mais direcionada e flexível e, ao mesmo, manterá o índice de alavancagem do país estável. A postura do PBoC vem após a China se recuperar fortemente dos efeitos da pandemia de covid-19, dando a Pequim espaço para lidar com problemas estruturais e a tendência de forte aumento de dívidas.

Em comunicado divulgado após o fim de sua reunião trimestral, o PBoC disse que usará reempréstimos, redesconto e outros instrumentos monetários para ajudar diretamente as pequenas empresas do país. O BC chinês também prometeu orientar instituições financeiras a ampliar empréstimos de médio e longo prazos a fabricantes e negócios privados, numa tentativa de igualar suas contribuições à economia chinesa.

Dívida brasileira

O Tesouro Nacional afirmou nesta terça-feira que o Brasil segue com uma dívida pública alta e mais custosa que seus pares emergentes. “Por isso, o processo de consolidação fiscal tem um papel tão importante nas perspectivas de crescimento sustentável para o País”, afirmou o órgão no sumário executivo do resultado fiscal de maio.

Fez ainda uma defesa do cumprimento e do fortalecimento do marco normativo fiscal, “não somente para possibilitar a melhora das condições fiscais, mas para ancorar as expectativas, estimular os investimentos e promover a sustentação da recuperação econômica de médio prazo”.

O Tesouro divulgou nesta terça que, em maio, o Governo Central – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou déficit de R$ 20,9 bilhões, ante um déficit de R$ 126,6 bilhões de maio de 2020.

Fechamento do câmbio hoje

Além do dólar comercial, confira a cotação das principais moedas hoje:

  • Euro hoje: +0,05% aos R$ 5,88
  • Libra hoje: +0,15% aos R$ 6,84
  • Dólar turismo hoje: +0,14% aos R$ 5,10
  • Bitcoin: +6,29% aos R$ 180.994,594

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira, o dólar encerrou em queda de 0,19%, negociado a R$ 4,92.

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Rafaela La Regina

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