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Dólar abre em queda após a divulgação do PIB chinês

Dólar encerra em queda de 1,865%, cotado em R$ 5,1143

Dólar encerra em queda de 1,865%, cotado em R$ 5,1143

O dólar inicia esta sexta-feira (17) em queda com os dados do PIB chinês, apresentando um comportamento estável no final de 2019.

Por volta das 9h20, o dólar variava negativamente cerca de 0,308%, sendo negociado a R$ 4,1765. Parte da resultado da China ocorreu em decorrência da assinatura do acordo na guerra comercial, o que chamou a atenção dos fornecedores agrícolas de todo o mundo.

Além disso, segue no radar dos investidores a fala do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acerca da reforma tributária que tramita no Congresso Nacional.

Dados chineses

O crescimento econômico da China foi elevado em 6% no último trimestre do ano passado em comparação com o mesmo período do ano anterior. Dessa forma, em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 6,1%, nível mais baixo desde 1991. No entanto, segundo analistas, o resultado esperado era de uma desaceleração mais acentuada.

Em 2018, o crescimento anual foi de 6,6%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (17) pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China.

Além disso, segundo o órgão estatal, a produção industrial por valor agregado na China cresceu 6,9% em dezembro do ano passado em relação ao mesmo mês de 2018, e após uma alta de 6,2% em novembro.

E economia chinesa, que desacelerou na maior parte de 2019, manteve-se estável no fim do ano, após a trégua nas tensões da guerra comercial.

Fornecedores agrícolas em meio à guerra comercial

A disputa comercial, mesmo após a assinatura do acordo da primeira fase, não fará com que outros fornecedores de commodities agrícolas para a China sejam impactados. Segundo o vice-premiê Liu He, as compras dos chineses serão baseadas em princípios de mercado, segundo o jornal estatal “CCTV” nesta quinta-feira (16).

O representante chinês falou com a imprensa após a assinatura do acordo preliminar junto ao presidente norte-americano Donald Trump.

Veja também: Acordo na guerra comercial será avaliado pela União Europeia, diz comissário

O desdobramento da guerra comercial fez com que a China se comprometesse em comprar ao menos US$ 12,5 bilhões adicionais em produtos agrícolas neste ano, além de mais US$ 19,5 bilhões a mais do que o nível de 2017 de US$ 24 bilhões no ano que vem.

“O mercado da China é uma parte muito importante do mercado internacional agora. Não é como se qualquer país pudesse exportar (para a China) tantos produtos quanto quiser. É preciso mostrar a competitividade do produto”, afirmou o premiê, salientando que as negociações partirão das necessidades dos consumidores e a demanda e oferta no mercado. Vale ressaltar que a China compra cerca de 80% das exportações de soja do Brasil.

Reforma tributária

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, declarou em suas redes sociais, na última quinta-feira (16), que “o Congresso está envolvido e engajado em aprovar a reforma tributária ainda neste primeiro semestre”. A reforma está em discussão na comissão especial que foi criada pela Câmara em 2019.

“O comprometimento é absoluto, pois sabemos a importância do projeto [reforma tributária] para o Brasil”, disse Maia.

Saiba mais: IBC-Br, prévia do PIB, sobe 0,18% em novembro de 2019

A reforma (PEC 45/19), que foi apresentada pelo líder do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP), visa simplificar o sistema, substituindo cinco tributos incidentes sobre o consumo pelo novo imposto sobre Bens e Serviços.

Ultima cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (16), o dólar encerrou em alta de 0,148% cotado a R$ 4,1912.

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