Dólar acumula queda de 1,36% na semana e fecha a R$ 5,48

O dólar encerrou o pregão desta sexta-feira (19) em queda de 1,51%, negociado a R$ 5,485.

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O dólar cai neste pregão com alívio da queda dos títulos dos Estados Unidos após véspera de forte alta das Treasuries.

Além dos títulos, o mercado mantém o foco mais direcionado ao exterior, enquanto que os EUA alcançam a marca de 100 milhões de vacinados, a Europa anuncia novas restrições para combate da covid-19.

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Com isso, confira outras notícias importantes do dia:

  • Guedes: Autonomia do BC demonstra compromisso com estabilidade de preços
  • Fed anuncia que deixará expirar regra que aliviava limite de reserva de bancos
  • G-7 concorda com injeção de recursos a países pobres por instrumento do FMI

Guedes

Na semana em que a taxa básica de juros teve o primeiro aumento após seis anos, chegando a 2,75%, o ministro da Economia, Paulo Guedes, atribuiu o movimento à independência conferida ao Banco Central (BC) para impedir que o aumento de preços, considerado por ele como temporário e setorial, torne-se generalizado e permanente.

De acordo com Guedes, a criação do auxílio emergencial elevou o poder aquisitivo, tendo assim impacto localizado na inflação de alimentos e materiais de construção. O ministro participou nesta sexta-feira (19) de uma entrevista aos jornais espanhóis El Mundo e Expansión.

Fed

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciou nesta sexta-feira que não irá estender a regra temporária que permitia a exclusão dos títulos do Tesouro americano e dos depósitos no próprio Fed do cálculo para a taxa de alavancagem suplementar (SLR, na sigla em inglês) de grandes bancos.

A medida, implementada no ano passado com objetivo de fornecer alívio ao setor em meio à pandemia, irá expirar no dia 31 de março.

A SLR funciona como uma norma que estabelece um limite mínimo de reservas de capital que as instituições financeiras devem manter em seu balanço.

G-7

Em reunião nesta sexta-feira, 19, os ministros das finanças do G-7 concordaram em injetar “volumosos” recursos ao programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) que fornece liquidez e financiamento para países pobres. A informação foi confirmada pelo Tesouro britânico, em comunicado.

A ajuda será feita por meio dos chamados Direitos Especiais de Saques (DES), ativos em reserva estrangeira emitidos pelo FMI para impulsionar as reservas de nações.

De acordo com a nota, o objetivo é liberar dinheiro para necessidades cruciais, entre elas a distribuição de vacinas contra o coronavírus e a importação de alimentos.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (18), o dólar encerrou em queda de 0,30%, negociado a R$ 5,569.

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Rafaela La Regina

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