Coronavoucher: quem recebeu indevidamente pode devolver dinheiro sem punições

O presidente Jair Bolsonaro anunciou que aqueles que receberam o auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher. de maneira indevida têm a possibilidade de devolver a quantia obtida sem sofrer maiores punições. O consentimento foi divulgado pelo mandatário nessa quarta-feira (2).

A medida provisória que prorrogou o coronavoucher em outras quatro parcelas de R$ 300 inclui o nomeado “arrependimento posterior” que possibilita o estorno do valor de quem recebeu o auxílio indevidamente, atendendo às recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU), que monitora a ocorrência de fraudes no programa.

Com o encerramento do auxílio emergencial, em dezembro desse ano, o Ministério da Cidadania deve realizar um balanço das fraudes e assim iniciar a cobrança, incluindo juros e multa de 100% sobre o valor que foi obtido de forma irregular.

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De acordo com um levantamento de dados feito pelo ministério, aproximadamente 140,3 mil pessoas já realizaram a o estorno, devolvendo R$ 145 milhões ao governo. Entretanto, o TCU declarou que o valor das fraudes pode alcançar R$ 42 bilhões.

Coronavoucher: 9 em cada 10 brasileiros querem a continuação do auxílio

Um levantamento da plataforma ‘Exame/IDEIA’ divulgado na última terça-feira (1), mostrou que nove em cada dez brasileiros são a favor da continuação do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher. A pesquisa foi feita por telefone na última semana de agosto e apresenta uma margem de erro de 3 pontos percentuais. As informações são da revista “Exame”.

No total, 1235 pessoas fizeram parte do levantamento, sendo que dessas, 53% apontam que o coronavoucher deveria ser prorrogado com o mesmo valor (R$600) , e 37% apoiam a redução do valor.

Vale destacar que o presidente Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por mais 4 parcelas, entretanto com o valor reduzido de R$ 600, para R$ 300.

Comparando as regiões do País, a pesquisa mostrou que 59% dos moradores do Nordeste são a favor de manter o benefício em R$ 600. Já na Região Sul, 36% das pessoas foram a favor de manter o auxílio nesse valor.

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Além disso, 48% das pessoas que participaram do levantamento indicaram que se o valor do benefício fosse reduzido seria aceitável, apesar de considerar isso ruim. Por outro lado, 23% dos voluntários ponderaram que um corte no valor é inaceitável.

Para Moura, a iniciativa do governo “foi importante para manter a economia funcionando”, disse ele comentando sobre o coronavoucher.

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Rafaela La Regina

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