Coronavírus: Sanofi acerta acordo de US$ 2 bi para desenvolver vacina

A Sanofi, companhia farmacêutica da França informou nessa terça-feira (23) que fechou um acordo no valor de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões) com a companhia norte americana de tratamentos em estágio clínico, Translate Bio. Com o acordo, a Safoni pretende expandir seu apoio no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus (Covid-19).

Tanto a Sanofi, quanto a Translate Bio, indicaram que aumentarão a parceria para que possam desenvolver vacinas de coronavírus com a tecnologia ácido ribonucleico mensageiro (mRNA), em larga escala. Vale destacar que a empresa norte-americana é especializada nessa tecnologia.

Assim, com o acordo anunciado, a farmacêutica francesa terá 7,2% da companhia americana, além de obter direitos exclusivos ao redor do mundo para poder comercializar e produzir vacinas que usem a tecnologia mRNA.

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Além disso, o presidente-executivo da Translate Bio, Ronald Renaud, declarou à ‘Reuters’, que o produto está em testes pré-clínicos, mas salientou que “não sabemos até agora é qual será a dose da vacina”. Já a Sanofi projeta que a vacina entre em testes clínicos até o final desse ano.

Contudo, em um comunicado anterior, a Sanofi já indicou que será capaz de fornecer, entre 90 milhões e 360 milhões de doses da vacina, anualmente.

OMS estima que haverá milhões de doses da vacina de coronavírus ainda neste ano

Organização Mundial da Saúde (OMS) está otimista quanto a produção de milhões de doses de uma vacina contra o coronavírus ainda neste ano. As informações são da agência “Reuters” e foram divulgadas nesta quinta-feira (18).

Veja também: Coronavírus: Duas doses de vacina têm mais eficiência, diz instituto

De acordo com informações da agência, a OMS estaria traçando planos para poder decidir quem irá receber as vacinas de coronavírus nas primeiras levas. Os rumores são de que os profissionais da linha de frente, tais como médicos, enfermeiros e pessoas que trabalham em lugares onde a transmissão pode ocorrer de forma mais rápida (prisões e casas de repouso), teriam prioridade.

Laura Moutinho

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