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Contas do governo fecham março com déficit de R$ 21,1 bi

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As contas do governo fecharam o mês de março com déficit primário de R$ 21,1 bilhões. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (29) pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Apesar do número negativo, houve melhora em relação ao mesmo período de 2018, que totalizou R$ 24,495 bilhões. As contas do governo registraram redução de 17,6% no déficit de um ano para o outro. Porém, o resultado foi o segundo pior para os meses de março desde o início da série histórica, que começou em 1997.

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De acordo com o Tesouro, as receitas (após transferências aos estados e municípios) totalizaram R$ 94,408 bilhões no mês passado, uma alta de 0,7% em relação a 2018. Já as despesas ficaram em R$ 115,517 bilhões, uma queda real de 3,2% na mesma comparação.

No acumulado do ano passado, as contas do governo tiveram déficit primário de R$ 120,258 bilhões, o que significa 1,7 % do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o quinto ano seguido de déficit.

Resultado do trimestre

No acumulado do primeiro trimestre deste ano, as contas do governo obtiveram déficit primário de R$ 9,307 bilhões. O resultado é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Além disso, foi o melhor resultado para o período desde 2015, com R$ 3,678 bilhões.

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Em 2019, o governo planeja atingir uma meta fiscal de R$ 139 bilhões nas contas públicas. Ao todo, já foram bloqueados cerca de R$ 30 bilhões do orçamento. De acordo com especialistas, o congelamento de gastos pode comprometer a prestação de serviços públicos.

Segundo o Tesouro, o déficit de março foi ocasionado pelo aumento de despesas que ocorrem nesta época do ano, como o pagamento do abono salarial. Ademais, as sentenças judicias, os precatórios referente à Previdência e os gastos com pessoal também pesarão na contagem.

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As despesas com a Previdência representaram um rombo de R$ 22,6 bilhões, uma alta de 12,3% em comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado, o resultado negativo somou R$ 51,428 bilhões, um aumento de 4,4% em relação a 2018.

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