Consumo das famílias fica estável, mas anualizado ainda mostra alta, revela CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou estável em outubro ante setembro, registrando 73,2 pontos. Na comparação com outubro de 2020, o ICF registrou alta de 4,5 pontos.

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Segundo a CNC, a estabilidade de outubro, na comparação com o mês anterior, se deu após quatro meses seguidos de alta. Mesmo assim, o ICF permanece “abaixo do nível de satisfação (100 pontos), fato que vem ocorrendo desde abril de 2015”.

Para a CNC, a estabilidade na leitura de outubro do indicador estaria relacionada à elevada incerteza com o ambiente econômico. “As incertezas econômicas, com a inflação e a alta dos juros, reduzem o poder de compra. No entanto, apesar dessas dificuldades, o consumo segue avançando em relação ao ano passado”, diz uma nota divulgada pela CNC.

A estabilidade de outubro foi marcada pelas quedas em dois subindicadores do ICF, as primeiras após quatro meses de alta. O Nível de Consumo Atual caiu 0,4% ante setembro, mas avançou 12,1% ante outubro de 2020, atingindo 58,0 pontos. Já a Perspectiva de Consumo apresentou queda de 1,8%, na comparação com o mês anterior, e avanço de 19,6% em relação a outubro de 2020, ficando em 75,3 pontos.

Do lado positivo, o subindicador Emprego Atual cresceu 1,7% ante setembro e 6,4% sobre outubro de 2020, para 91,4 pontos. É o maior nível desse subindicador do ICF desde maio de 2020. No mesmo sentido, o item Perspectiva Profissional subiu 1,3% ante setembro e saltou 6,9% na comparação com outubro do ano anterior, atingindo 84,1 pontos.

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“Houve melhora no perfil de respostas das famílias, elas estão mais seguras em relação aos seus empregos em curto prazo e menos negativas quanto aos seus empregos em longo prazo“, diz a nota da CNC.

Consumo das famílias por segmento

Por outro lado, quatro componentes tiveram queda de setembro para outubro: acesso ao crédito (-0,7%), nível de consumo atual (-0,4%), perspectiva de consumo (-1,8%) e momento para a compra de bens duráveis (-1%).

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Já na comparação com outubro do ano passado, tiveram crescimento os componentes de emprego atual (6,4%), perspectiva profissional (6,9%), renda atual (4,3%), nível de consumo atual (12,1%) e perspectiva de consumo das famílias (19,6%). Dois componentes tiveram queda: momento para duráveis (-0,9%) e acesso ao crédito (-1%).

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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