Rodrigo Amato

O recado da “vaquinha” ao mercado de capitais

O crowdfunding, que já foi conhecido como vaquinha ou financiamento coletivo, chegou ao mercado de investimentos há pouco menos de cinco anos e tem mostrado potencial de crescimento

O crowdfunding, que já foi conhecido como vaquinha ou financiamento coletivo, chegou ao mercado de investimentos há pouco menos de cinco anos e tem mostrado potencial de crescimento. A modalidade passou a ser regulada no país em 2017, mas, entre 2016 (um ano antes da edição da norma) até dezembro do ano passado, o volume de emissões cresceu 22 vezes, passando de R$ 8 milhões para R$ 188 milhões. A evolução é tamanha que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) promoveu alterações nas regras da modalidade, prevendo, por exemplo, ampliação do teto de captação de R$ 5 milhões para R$ 15 milhões por oferta a partir de julho.

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Em linhas gerais, o investimento coletivo ou equity crowdfunding tornou-se um valioso instrumento de captação de recursos, especialmente para as startups e empresas de pequeno porte que precisam de capital para desenvolver produtos e serviços.

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O crescimento de iniciativas assim é um recado claro de que as empresas precisam de alternativas para acessarem o mercado de capitais. Como comentei no artigo anterior, novos marketplaces estão surgindo, e estamos nos acostumando a consumir de ecossistemas, e não mais de empresas.

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Na Laqus, embora não atuemos com crowdfunding diretamente, perseguimos a popularização do acesso ao mercado de crédito. Por meio da inteligência de dados, a Laqus ajuda a empresa a entender quais são as condições possíveis de acesso ao mercado de capitais, além de colocá-la em contato com investidores por meio do nosso marketplace, podendo escolher investir em toda a oportunidade ou parcialmente. Portanto, além de ajudar o cliente no entendimento da melhor captação, a empresa ainda terá aberto alternativas ao crédito bancário.

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Fato é que as empresas estão buscando novas formas de financiamento, que não aquela centrada nos bancos, embora nossa cultura ainda esteja bastante enraizada nestas instituições financeiras tradicionais. Novos formatos e novas plataformas podem ser uma opção vantajosa, porque o consumidor, seja ele uma empresa ou uma pessoa física, tem acesso a diferentes propostas de crédito. E, quando o usuário tem o poder decidir pelo modelo que melhor lhe convém, todo mundo sai ganhando.

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Nota

Os textos e opiniões publicados na área de colunistas são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a visão do Suno Notícias ou do Grupo Suno.

Rodrigo Amato
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