China registra menor ritmo de crescimento desde os anos 90

A China teve um segundo trimestre abaixo do esperado neste ano. O país apontou o ritmo mais lento de crescimento desde 1992. Entretanto, a expansão foi de 6,2% em relação ao mesmo período de 2018. Apesar desse avanço ser significativo para muitos outros países, o número representa um ritmo lento de desenvolvimento se tratando da China.

Os EUA, de Donald Trump, podem ser os principais responsáveis por isso. Isso porque a Guerra Comercial com a China movimentou os mercados de todo o mundo e impôs taxas e restrições em certos períodos. Dessa forma, a China foi prejudicada.

Em março deste ano, o primeiro-ministro da China, Li Keqiang impôs uma meta de 6% a 6,5% para o desenvolvimento do PIB neste ano.

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Economia chinesa pode afetar o Brasil

Com a baixa na economia da China, o Brasil passa se preocupar. Os chineses são os principais importadores de produtos nacionais.

Nos seis primeiros meses do ano, o Brasil vendeu US$ 30,4 bilhões em produtos à China. Até 2020, a China pretende dobrar a economia em relação ao ano de 2010.

Guerra comercial China x EUA

A guerra comercial iniciou-se, de fato, em 2018. Entretanto, desde que assumiu a presidência, Trump impõe barreiras sobre o país de Xi Jimping, com tarifas em importações.

O mandatário já falava do país antes mesmo de assumir a presidência. Trump chegou a dizer, ainda em 2016, que a “China era o maior ladrão do mundo”. A China sempre respondeu as imposições dos norte-americanos, também impondo tarifas no mercado.

Com as imposições de Trump, a China foi perdendo força e o consumidor começou a ter receio sobre o país.

No dia 15 de maio, o presidente dos EUA, Donald Trump , declarou a proibição de negociações de tecnologia americana com os chineses, sem a permissão do governo.

Além disso, o mandatário colocou a Huawei em sua “lista negra”. A empresa chinesa de tecnologia busca implantar o 5G na China até 2020. Dessa forma, os EUA ficariam para trás mais uma vez, o que novamente poderia acirrar a disputa comercial entre os dois países.

Veja também: Huawei estuda afastar funcionários que trabalham nos EUA 

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Juliano Passaro

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