Em meio aos protestos civis, o Chile anunciou o cancelamento da reunião da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC, na sigla em inglês). Na cúpula, que desta vez aconteceria em território sul-americano em novembro, era esperada a assinatura de um acordo para a guerra comercial.
O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que colocaria fim à primeira fase da guerra comercial, assinando um acordo preliminar com o mandatário chinês Xi Jinping na cúpula entre os dias 16 a 17 de novembro.
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O acordo parcial, anunciado por Trump em 11 de outubro, acalmou os temores nos mercados financeiros. A disputa comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo já dura 18 meses.
Princípio do fim da guerra comercial é inviabilizada
O Chile também não sediará mais a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudança climática, a COP25, marcada para dezembro. O anúncio foi realizado pelo presidente Sebastian Piñera.
Após o anúncio, o moeda chilena caiu 1,6%, chegando a 738,75 pesos contra o um dólar. Dessa forma, o peso está no seu nível mais baixo desde 2003. A Bolsa de Valores de Santiago também registrou quedas. Por volta das 11h47 desta quarta-feira (30), chegava a 4.737,53, caindo 2,94%.
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“Entendemos perfeitamente a importância da APEC e da COP25 para o Chile e o mundo, mas baseamos nossa decisão no senso comum”, disse Piñera do palácio presidencial. “Um presidente precisa colocar seu povo acima de tudo.”
O Piñera relatou que entrou em contato com os presidentes que compareceriam para alertá-los sobre o cancelamento.
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A decisão do país de cancelar a reunião e inviabilizar o acordo da guerra comercial ressalta a profundidade dos problemas enfrentados pelo Chile, com seguidas manifestações populares acerca de medidas governamentais, acarretando na morte de 18 pessoas. Até dois dias atrás, no entanto, o governo insistia em prosseguir com a organização da cúpula.
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