Cemig (CMIG4): Controlada compra 49% de sete ativos de geração solar

A Cemig (CMIG4) informou que a subsidiária Cemig Soluções Inteligentes em Energia (Cemig SIM) concluiu a compra de 49% de participação em sete Sociedades de Propósito Específico (SPE) voltadas para a geração de energia solar. Segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação somou R$ 54,9 milhões.

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As empresas compradas são voltadas ao mercado de geração distribuída e têm potência instalada de 29,45MWp.

A Cemig SIM é a empresa do grupo Cemig que atua no mercado de geração distribuída. Depois da compra, a empresa terá 49% de participação em ativos que somam 46,27MWp. A energia gerada por esses ativos atende aproximadamente 2.100 unidades consumidoras dos segmentos comercial e industrial de baixa tensão e um consumo mensal de cerca de 6,2 GWh.

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Em setembro, a Cemig havia declarado que pretende investir na construção de usinas próprias de geração renovável. A empresa informou, na ocasião, planos de fazer uma chamada pública para avaliar projetos de energia eólica para uma possível aquisição.

Cemig tem buscado ampliar geração renovável

O movimento ocorre depois da Cemig ter feito, nos últimos anos, leilões para comprar a produção produção futura de parques eólicos e solares de terceiros.

De acordo com o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Paulo Mota, a empresa também possui uma carteira de projetos de geração solar centralizada em desenvolvimento, com 1,4 gigawatt em capacidade, além de 350 megawatts em projetos de usinas solares flutuantes que poderiam ser instaladas no lago de hidrelétricas da companhia.

A estatal ainda pretende viabilizar os investimentos para construir usinas através da negociação da produção futura dos projetos no mercado livre de energia, que terá o apoio de sua unidade de comercialização.

Os planos representam uma guinada diante da estratégia anterior de adquirir energia de usinas construídas por terceiros ao contrário de investir recursos diretamente nos ativos de geração. A tática era adotada quando a Cemig lidava com um endividamento superior ao atual.

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Natalia Gómez

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