Caixa Seguridade (CXSE3) registra lucro líquido acima de R$ 1 bilhão no 1T25

A Caixa Seguridade (CXSE3) registrou lucro líquido gerencial de R$ 1,009 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 9,2% em relação ao mesmo intervalo de 2024. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, houve queda de 4,5%, de acordo com a companhia.

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O resultado foi novamente impulsionado pelo desempenho das empresas em que a holding, controlada pela Caixa Econômica Federal, tem participação. As receitas operacionais cresceram 10,5% em um ano, para R$ 1,381 bilhão.

A maior parte dessa receita, R$ 766,8 milhões, veio dos resultados das participações, aumento de 8,5% em um ano. As receitas com a distribuição dos produtos dessas empresas na rede da Caixa cresceram 13,1%, para R$ 614,6 milhões.

O resultado financeiro foi de R$ 308 milhões, volume 36,9% superior ao do mesmo período de 2024. O financeiro representou 31% do lucro da Caixa Seguridade, um avanço de 7 pontos porcentuais em um ano, diante do aumento da taxa Selic e da melhor rentabilidade da carteira.

Em seguros, as empresas do Grupo arrecadaram R$ 2,328 bilhões, queda anual de 1,2%. O desempenho foi influenciado pelo seguro prestamista, em que a arrecadação caiu 33,3%, para R$ 378,4 milhões. Segundo a holding, a baixa está associada ao impacto da taxa Selic sobre o custo do crédito comercial, com o qual esse tipo de seguro é vendido.

No seguro habitacional, que é a linha de maior representatividade, houve alta de 12,4% em um ano, para R$ 962 milhões. O crescimento é atribuído pela companhia ao aumento da carteira de crédito habitacional da Caixa.

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Negócios da Caixa Seguridade (CXSE3)

A sinistralidade da carteira de seguros do Grupo subiu 3 pontos porcentuais em um ano, para 24,6%, puxada também pelo prestamista, em que houve alta de 9,2 pontos, para 20,3%. O crescimento decorre do fim do represamento de sinistros nesta carteira, identificado no ano passado.

Nos chamados negócios de acumulação, a Caixa Seguridade informou receita de R$ 902 milhões, alta de 15,6%. No produto mais importante, a previdência privada, a arrecadação bruta foi de R$ 6,991 bilhões, 8,5% maior que no mesmo período do ano passado, enquanto a receita, proveniente das taxas de administração, subiu 6,8%, para R$ 492 milhões.

A taxa de administração média dos produtos de previdência da holding caiu 0,04 ponto porcentual, para 1,08%, com o mix mais conservador de alocação. As reservas totais subiram 12,1% em um ano, para R$ 179 bilhões.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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