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Caixa corta juros para financiamento imobiliário na modalidade poupança

Caixa

Prédio da Caixa Econômica Federal. Foto: Marcelo Camargo Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (16) uma redução na taxa de juros para financiamento imobiliário, de  3,35% ao ano para 2,95% ao ano.

A diminuição dos juros ocorre em uma modalidade específica de financiamento imobiliário, o crédito Poupança Caixa.

A Caixa oferece atualmente quatro modalidades de financiamento da casa própria:

Com o corte, o crédito Poupança Caixa passa a ser 2,95% ao ano acrescido do rendimento da poupança. Variável, o rendimento da poupança corresponde a 70% da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 5,25%. Na prática, o crédito nessa modalidade terá correção de 6,62% ao ano, se considerarmos o valor da Selic vigente no momento.

A partir de 4 de outubro, já será possível realizar as simulações com as novas condições da linha de crédito imobiliário Poupança Caixa, tanto pelo aplicativo Habitação Caixa ou diretamente no site do banco. As contratações começam no dia 18 do mesmo mês.

Atualmente, a carteira de crédito habitacional da Caixa soma um volume R$ 534,6 bilhões, com 5,8 milhões de contrato, o que representa 67,3% de todo o financiamento imobiliário concedido no país.

Abrainc elogia barateamento do financiamento imobiliário

O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, considerou positiva a redução dos juros para o crédito imobiliário.

“Essa medida torna mais forte um setor que mexe com 97 atividades econômicas e foi realizada sem comprometer a rentabilidade da Caixa, que hoje é equivalente a de bancos privados”, afirmou.

O presidente da entidade também parabenizou as recentes medidas adotadas pela instituição no âmbito do financiamento imobiliário e o presidente Pedro Guimarães por ter aumentado a competitividade do banco em relação aos demais agentes financeiros. “O ROE da Caixa está hoje em 19%, igual a de bancos privados. Não dá para dizer que instituição pública não consegue ter rentabilidade”, disse.

(Com Agência Brasil)

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