Grana na conta

Buser pede suspeição de juiz que proibiu atuação da empresa na Bahia

A Buser, plataforma de venda de passagens de ônibus online, entrou com ação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região na última sexta-feira (27) requisitando a anulação da proibição das operações da empresa com sua parceiras na Bahia.

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De acordo com a ação, o juiz que proferiu a sentença, João Paulo Pirôpo de Abreu, da vara federal de Paulo Afonso (BA), tem relação de amizade com o proprietário da Rota Transportes, empresa de ônibus do estado que entrou com a ação contra a Buser.

A defesa da Buser requer a suspeição do juiz do caso, além de pedir a nulidade dos atos decisórios. “Temos por objetivo preservar a imparcialidade do julgador em dada causa, tendo em vista o estado anímico de perda da serenidade e equidade”, destacou a defesa.

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A defesa afirmou ainda que existem fotos em redes sociais e publicações de sites de notícias da região do juiz João Paulo Pirôpo de Abreu e de e Paulo Carletto , “demonstrando existência de relação de amizade íntima e contínua entre o nobre julgador desta ação e o referido diretor e controlador de fato da Rota”, diz a ação da Buser.

“Encontrei-o efetivamente em algumas ocasiões, como encontro outras pessoas, mas firmei meu posicionamento jurídico sem que isso fosse um fator que pudesse interferir na ação”, declarou o juiz João Paulo Pirôpo, ao jornal Folha de S. Paulo.

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O juiz diz que existem processos contra a Buser pelo Brasil, movidos por empresas de ônibus tradicionais. “Alguns colegas concedem liminares e outros, não”, afirmou.

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Por meio de sua assessoria, a Rota afirmou que a Buser tem a intenção de desenvolver uma “cortina de fumaça” com a suspeição. “Esse é o modus operandi da Buser. Não se pode esperar justiça e lealdade dessa entidade”, acusa a nota.

Sobre a Buser

A Buser foi fundada em 2017 e alega que, com o seu modelo de negócio, tornou passagens de ônibus 60% mais baratas. Atualmente a plataforma possui mais de 4 milhões de usuários cadastrados. O modelo prevê um fretamento em que os usuários utilizem um ônibus e rachem o custo. A comissão vai para o caixa da empresa.

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Victória Anhesini

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