BTRA11: fundo imobiliário mais que dobra dividendos para julho; veja valor
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O fundo imobiliário BTRA11 anunciou uma nova distribuição de dividendos para seus cotistas, com pagamento agendado para o dia 31 de julho. O valor será de R$ 0,83 por cota, uma quantia superior à do mês anterior, mais que o dobro, já que em junho foi pago R$ 0,40 por cota.
Aos cotistas aptos a receberem, a distribuição de dividendos do BTRA11 ocorrerá automaticamente nas contas das corretoras, sem a necessidade de qualquer ação adicional por parte dos investidores.
Para garantir o direito ao recebimento do BTRA11, é necessário estar com as cotas do fundo em carteira até o fim do pregão desta quinta-feira, 24 de julho.
O rendimento, considerando o valor de fechamento das cotas em junho (R$ 54,84), representa um dividend yield anualizado de 18,2%.
A base para esse pagamento está nos resultados obtidos em junho, já divulgados pelo fundo. A receita bruta apurada foi de R$ 1,4 milhão, o que equivale a R$ 0,41 por cota, enquanto o resultado líquido chegou a R$ 1,0 milhão, ou R$ 0,29 por cota.
O que explica o aumento nos dividendos do BTRA11?
A elevação do valor distribuído em rendimentos do BTRA11 (mais que o dobro do mês anterior), está relacionada à entrada de recursos corrigidos por juros provenientes das parcelas de vendas de terras.
No acumulado dos últimos 12 meses, o fundo BTRA11 já distribuiu R$ 4,83 por cota em dividendos. Considerando um período ainda maior, a média mensal dos últimos dois anos foi de R$ 0,3809 por cota.
O fundo imobiliário BTRA11 encerrou o mês de junho com R$ 53 milhões em caixa. A equipe gestora permanece analisando alternativas para alocar esse capital de forma estratégica, priorizando oportunidades que mantenham a geração de valor aos cotistas.
Vale lembrar que os dividendos do FII BTRA11 seguem a legislação vigente e são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que acrescenta uma vantagem fiscal relevante para os investidores.
A estratégia do BTRA11 está centrada na valorização de longo prazo por meio da aquisição de imóveis rurais, terras agrícolas e áreas urbanas em fase de desenvolvimento. Os ativos são selecionados com foco em potencial de transformação e rentabilidade, principalmente em regiões agrícolas estratégicas do país.
