Brava Energia (BRAV3) pode subir mais de 56% até 2026, diz Santander; veja preço-alvo

As ações da Brava Energia (BRAV3) podem subir 56,25% até o final de 2026, de acordo com relatório divulgado pelo Santander nesta segunda-feira (22).

O banco revisou a projeção para os papéis da companhia e elevou o preço-alvo para R$ 29,00 até o fim de 2026, acima da meta anterior de R$ 25,00 para 2025. Além disso, o Santander manteve a recomendação de compra (“outperform”) para os papéis.

O relatório destaca que a revisão considera o desempenho operacional da companhia em 2025, sustentado principalmente pelos ativos offshore de Atlanta (ATL) e Papa-Terra (PPT). Segundo a casa, estas operações devem continuar sendo os motores do crescimento da produção de petróleo da empresa nos próximos anos.

Por que o Santander elevou o preço-alvo de BRAV3?

De acordo com o relatório divulgado pelo Santander, a produção deve alcançar entre 90 mil e 95 mil barris de óleo equivalente por dia no segundo semestre de 2025, impulsionada pela conclusão da primeira fase em Atlanta e pela maior eficiência em Papa-Terra.

Já em 2026, a expectativa é de que a produção média cresça 5% em relação ao ano anterior, sustentada pela robustez de Atlanta, pela monetização de gás no Recôncavo e pela entrada em operação de novos poços em Papa-Terra no quarto trimestre.

Além do avanço operacional, o Santander prevê que a Brava poderá reduzir sua alavancagem financeira, chegando a uma relação dívida líquida sobre Ebitda próxima de 1,5 vez até 2026. A análise leva em conta que o fluxo de caixa da companhia tende a ser suficiente para cobrir investimentos, despesas financeiras e pagamentos futuros, mesmo em um cenário de petróleo Brent em torno de US$ 65 por barril.

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O banco ressaltou ainda que a capacidade de geração de caixa deve permitir à companhia manter um ciclo consistente de investimentos e, ao mesmo tempo, reduzir seu endividamento.

Dividendos da Brava Energia

Além da melhora operacional e da desalavancagem, o Santander também avaliou a possibilidade de a companhia distribuir parte dos ganhos aos investidores.

“Acreditamos ainda que a Brava pode desalavancar e desbloquear valor aos acionistas por meio de recompras de ações e dividendos nos próximos 12 a 18 meses, o que sustenta nossa recomendação de outperform para a ação”, diz o texto.

Esse movimento dependeria, segundo a análise, da continuidade do desempenho atual aliado à estabilidade do preço do petróleo. Caso se confirme, a distribuição de dividendos da Brava (BRAV3) se tornaria um componente adicional de atratividade para os papéis da empresa.

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Giovanna Oliveira

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