BrasilAgro (AGRO3) paga R$ 200 mi em dividendos, Musk lidera lista dos mais ricos: as mais lidas da semana

BrasilAgro (AGRO3) informou no início da semana que pretende pagar R$ 200 milhões em dividendos intermediários aos seus acionistas, já aprovados pelo Conselho de Administração da empresa.

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Outra notícia que chamou atenção e possivelmente aliviou muita gente foi a prorrogação da declaração do Imposto de Renda 2022, decisão divulgada pela Receita Federal durante a semana.

Bloomberg Línea levantou dados de 11 corretoras sobre as melhores ações pagadoras de dividendos para abril, informação para deixar o investidor preparado para o mês.

Ainda na última semana, a revista norte-americana Forbes divulgou sua lista anual de bilionários. Segundo o levantamento, o mundo tem 2.668 bilionários, que somam US$ 12,7 trilhões (R$ 59 trilhões) em fortuna. E o primeiro deles? Sem surpresas, é Elon Musk.

Por fim, teve a greve do Banco Central: O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, o Sinal, subiu novamente seu tom sobre o impacto da sua paralisação, e divulgou nota afirmando que o movimento pode afetar as atividades preparatórias para o Comitê de Política Monetária, o Copom.

Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!

BrasilAgro (AGRO3) vai distribuir R$ 200 milhões em dividendos; veja valor por ação

BrasilAgro (AGRO3) vai pagar R$ 200 milhões em dividendos intermediários aos seus acionistas, proposta aprovada nesta segunda-feira (4) pelo Conselho de Administração da empresa.

O valor do dividendo por ação será de R$ 2,01629324. O pagamento será feito até o dia 29 de abril.

Apenas os investidores com ações da BrasilAgro no dia 7 de abril terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 8 de abril as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a BrasilAgro afirmou que esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021, baseado no saldo da reserva de lucros estatutária denominada “Reserva para Investimento e Expansão”.

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Receita Federal prorroga o prazo da declaração do Imposto de Renda 2022

A Receita Federal prorrogou em cerca de um mês, de 29 de abril de 2022 para 31 de maio, o prazo final de entrega da declaração do Imposto de Renda 2022.

A mudança na entrega do Imposto de Renda 2022 foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (5), sob a Instrução Normativa nº 2.077. O motivo da postergação de prazo foi a pandemia do novo coronavírus.

“A prorrogação visa mitigar eventuais efeitos decorrentes da pandemia de covid-19 que possam dificultar o preenchimento correto e envio das declarações, visto que alguns órgãos e empresas ainda não estão com seus serviços de atendimento totalmente normalizados”, diz o comunicado da Receita Federal.

Com isso, o imposto a pagar apurado sobre o período de 2021 também teve seu vencimento adiado para o final de maio. As datas permitidas para o débito automático passam a ser 10 de maio para a primeira cota e até 31 de maio para as demais.

Já as restituições do IR 2022 seguirão o cronograma anterior, sem alteração. Veja datas:

  • 1º lote – 31 de maio de 2022;
  • 2º lote – 30 de junho de 2022;
  • 3º lote – 29 de julho de 2022;
  • 4º lote – 31 de agosto de 2022;
  • 5º lote – 30 de setembro de 2022.

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As melhores ações pagadoras de dividendos para abril, segundo 11 corretoras

A Bloomberg Línea levantou alguns dados: com um cenário ainda incerto, pautado pela guerra na Ucrânia, forte inflação, alta dos juros e volatilidade na renda variável, investidores têm olhado mais atentamente para nomes defensivos na Bolsa, que ajudam a mitigar parte do risco nos mercados atuais.

Neste cenário, os setores elétrico, financeiro, bem como o de petróleo e gás estão entre os preferidos de analistas do mercado financeiro para ganhar uma “proteção” na carteira, sem perder o potencial de alta dos papéis, segundo as carteiras de dividendos de 11 corretoras consultadas pela Bloomberg Línea.

Empresas de energia elétrica são tradicionalmente boas pagadoras, por terem modelos de negócios com natureza mais defensiva, que conseguem pagar bons dividendos e com recorrência. Isso explica, em parte, a preferência pelo setor, que lidera as recomendações para o mês de abril, com os papéis de Engie (EGIE3)Copel (CPLE6) e CPFL Energia (CPFE3).

Analistas também esperam que nomes do setor financeiro e de commodities tenham uma distribuição de dividendos relevante, bem como, contribuam para diversificar a exposição setorial da carteira. Dentre as menções estão os papéis de Petrobras (PETR4)Vale (VALE3) e Itaú Unibanco (ITUB4), por exemplo.

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Elon Musk lidera lista dos mais ricos do mundo, com R$ 1 trilhão

Nesta terça-feira (5), a revista norte-americana Forbes divulgou sua lista anual de bilionários. Segundo o levantamento, o mundo tem 2.668 bilionários, que somam US$ 12,7 trilhões (R$ 59 trilhões) em fortuna. O primeiro lugar do ranking é do empresário Elon Musk, da Tesla (TSLA34), que tem US$ 219 bilhões (R$ 1 trilhão) em fortuna estimada.

Essa foi a primeira vez que Elon Musk apareceu no primeiro lugar de bilionários, segundo a Forbes. O empresário ganhou US$ 68 bilhões somente em 2021, após um salto de 49,7% nas ações da Tesla. Com isso, Jeff Bezos perdeu seu posto de número um e aparece em segundo lugar, com US$ 171 bilhões (R$ 797,25 bilhões).

O fundador da Amazon (AMZO34) ficou um posto abaixo de Musk depois de doar grandes quantias para a caridade e ver as ações da empresa caírem ao longo do ano. Ao fim de 2021, a fortuna de Bezos era US$ 6 bilhões menor do que no ano anterior.

Enquanto Bezos perdeu uma posição no ranking, a lista da Forbes deste ano apontou que 329 pessoas perderam o posto de bilionários: eram nomes que estavam listados em 2021 e em 2022 não estão mais. Trata-se da maior queda desde 2009, após a crise financeira mundial.

Além disso, a lista total também encolheu. O total de 2.668 bilionários no mundo tem 87 nomes a menos do que a lista de 2021, que tinha 2.755 bilionários.

Greve do Banco Central pode afetar até o Copom, diz sindicato

Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, o Sinal, subiu novamente seu tom sobre o impacto da sua paralisação, e divulgou nota afirmando que o movimento pode afetar as atividades preparatórias para o Comitê de Política Monetária, o Copom.

Na nota divulgada ainda nesta quarta-feira (6), o Sinal afirmou que a greve do BC continua por tempo indeterminado e que poderá também afetar o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), além de poder “afetar ainda mais” a divulgação do Boletim Focus e de diversas taxas financeiras, como a ptax.

Na avaliação do sindicato do Banco Central, os relatórios e análises preparatórias para o Copom e para o Comef não são atividades essenciais, seguindo o parâmetro da lei da greve.

Na terça (5), em resposta ao questionamento da reportagem, o BC disse que o Boletim Focus, os indicadores selecionados e as notas estatísticas, como de crédito, só serão publicados após o fim do movimento, mas afirmou que “a produção das apresentações de conjuntura para o Copom é atividade essencial e, portanto, será realizada durante a greve”.

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Victória Anhesini

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