Ações da BR Malls tem perspectivas de crescimento, segundo Credit Suisse

Em relatório a clientes, o Credit Suisse acredita que a renovação do portfólio da BR Malls (BRML3) está praticamente concluída. O banco ainda afirma que restam apenas a venda dos ativos São Luis e Via Brasil, “que representam cerca de 1% do lucro líquido”.

“Já estávamos adequando a empresa a esse menor volume de empreendimentos”, assegurou o presidente da BR Malls, Ruy Kameyama no último dia 5. Além disso, Kameyama acredita que os resultados financeiros da empresa podem melhorar

Na antiga gestão, a empresa detinha 44 shoppings. Hoje, ela está perto de ter 29.

Perspectivas da BR Malls

“Reconhecemos que grandes aquisições aparentemente não estão em jogo, considerando o alto pagamento de dividendos diante da venda de ativos do portfólio”, disseram os analistas do Credit Suisse, Luis Stacchini e Vanessa Quiroga.

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Outro ponto de destaque levantado pelo banco é a criação da BR Malls Mídia, que oferece serviços de outdoor para lojistas, através de totens digitais e telas de LED nos shoppings centers onde atua.

O Credit Suisse avalia que “isso permite a integração de um shopping à um ecossistema de mídia bem mais amplo”.

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Os analistas também listam recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para ações, com upside de 26% em comparação à cotação do último fechamento. Na situação mais otimista, as ações poderiam atingir a cotação de R$ 21,50, aumento de 55,7%.

No dia 3 de agosto, a empresa comunicou a venda dos sete shopping centers pelo valor de R$ 696 milhões. A compra dos shoppings da BR Malls foi realizada por um fundo imobiliário administrado pelo BTG Pactual.

Hoje (26), as ações ordinárias da BR Malls, por volta das 11h45, apresentam queda de -0,51%, sendo cotadas a R$ 13,72 na Bolsa de Valores de São Paulo.

Jader Lazarini

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