Bolsonaro: reformas vão travar no Congresso em 2022

O presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, nesta terça-feira (11), que as reformas econômicas que tramitam no Congresso Nacional têm pouca probabilidade de avançar em 2022, por causa da proximidade com as eleições.

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Em entrevista à Jovem Pan, o presidente afirmou que gostaria que a reforma administrativa avançasse. De acordo com Bolsonaro, em anos eleitorais, parlamentares não desejam pagar o preço da aprovação de reformas polêmicas.

“A gente gostaria que a reforma administrativa avançasse. Mas eu tenho sete mandatos de deputado federal e, nestes anos de eleição para presidente, senadores e deputado, não tem negociação. O parlamentar no final das contas vê onde vai pagar o preço daquele voto contrário ou favorável a tal proposta”, disse.

A reforma tributária também foi enviada para o Congresso e Bolsonaro defendeu que o projeto apresentado pelo governo não retira direitos dos atuais servidores e que vale apenas para aqueles que assumirem cargos após sua aprovação.

O presidente disse que a possibilidade de que o tema seja utilizado na campanha eleitoral dificulta a negociação com os congressistas.

Afirmou que a expectativa é de que alguns projetos que já tramitam na Câmara e no Senado possam avançar, mas que não há perspectiva para novas propostas.

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“É ano eleitoral, pouquíssima coisa anda. A gente espera que o que esteja no Parlamento prossiga. Novas propostas, acho muito difícil, de serem discutidas”, afirmou.

Bolsonaro sai em defesa da reforma trabalhista de Temer após críticas de Lula

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta segunda-feira, 10, a reforma trabalhista aprovada em 2017 no governo Michel Temer. A medida tem sido criticada nas redes sociais pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal rival do atual chefe do Executivo nas eleições deste ano.

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“Os direitos trabalhistas no Brasil estão resguardados no artigo sétimo da Constituição. Nem por emenda constitucional você pode alterar, porque são cláusulas pétreas. Então, a reforma trabalhista do Temer não tirou direitos, ninguém perdeu férias, décimo terceiro salário, hora extra, aviso prévio”, disse Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan.

De acordo com o presidente, a reforma foi a melhor maneira de regular as relações de trabalho e deu “fôlego” à criação de empregos. “Com muitos direitos, você pode não ter emprego”, afirmou Bolsonaro.

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Na semana passada, Lula comemorou um acordo na Espanha para revogar a reforma trabalhista aprovada no país europeu em 2012, que serviu de inspiração para as alterações feitas na legislação brasileira pela medida do governo Temer.

“É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na reforma trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sánchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, escreveu Lula, que recebeu um agradecimento do líder espanhol.

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Victória Anhesini

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