Grana na conta

BNDES: crédito para MPMEs chega a R$ 2 bi em aprovações

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) informou nessa sexta-feira (8), que sua linha emergencial para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), destinada ao combate do novo coronavírus (Covid-19), chegou a R$ 2 bilhões de aprovações de financiamentos e já beneficiou cerca de 5 mil clientes.

A linha oferece crédito para MPMEs com um faturamento anual de até R$ 300 milhões. Segundo o BNDES, o montante de financiamentos aprovados representa 40% do orçamento total, visto que esse é de R$ 5 bilhões. Além disso, as aprovações aumentaram na última semana, apresentando uma média diária de R$ 135 milhões.

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De acordo com a previsão do banco, cerca de 124 mil empregos foram mantidos através desses recursos, de modo que os 2 bilhões estão distribuídos da seguinte forma:

  • 70% para empresas médias;
  • 24% destinado às pequenas empresas;
  • 6% para microempresas.

A instituição também indicou que o setor que mais usou a linha de crédito foi o de comércio e serviços, com 80,5% dos recursos, ao passo que o setor de Indústria e transformação ficou com 19% e o agronegócio com 0,5% do recurso.

No total, o banco já disponibilizou R$ 10 bilhões quando contabilizadas as linhas emergências anunciadas nos últimos 45 dias, como:

  • Os R$ 4,7 bilhões para a suspensão de pagamentos de operações feitas diretamente com o banco;
  • Os R$ 2,3 bilhões para a suspensão de pagamentos indiretos automáticos.

Medidas adotadas pelo BNDES para conter os efeitos da crise

Outra medida adotada pelo banco para conter os efeitos da pandemia de coronavírus na economia brasileira, foi a suspensão de cobrança de empréstimo por seis meses como uma das medidas para a injetar R$ 55 bilhões no sistema financeiro.

Veja também: BNDES fará pausa na venda de ações devido à volatilidade do mercado

Em março desse ano o banco informou a suspensão do pagamento de juros por até seis meses para as empresas que tem financiamento direto, para esses, serão destinados R$ 19 bilhões. Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, essa medida “traz um alívio de caixa para empresas” que enfrentam a crise provocada pelo coronavírus.

Laura Moutinho

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