Banco Inter (BIDI11) ‘está se tornando líder no universo digital’; ação é top pick do BTG

O Banco Inter (BIDI11) surpreendeu o mercado no dia anterior ao anunciar, não uma, mas duas notícias importantes: a empresa irá vender uma participação acionária de no máximo 4,99% do capital para a gigante das maquininhas Stone e avalia uma reorganização societária para listar ações na Nasdaq. Os papéis da companhia no Brasil saltaram quase 25% ontem, uma disparada que não chocou a equipe de research do BTG Pactual (BPAC11), a qual avalia que os eventos reforçam a visão positiva para o case.

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Após os anúncios, o banco de investimentos foi atrás da alta administração e investidores do negócio, para obter maiores detalhes sobre os planos. O Banco Inter foi representado por Alexandre Riccio de Oliveira (vice-presidente) e Helena Lopes Caldeira (CFO e diretora de RI).

O BTG pontuou ainda haver muito a ser tratado quanto à reestruturação societária em termos de governança, mas o negócio junto à Stone “poderia ser o início de uma parceria de longo prazo entre os dois grupos”. De acordo com o relatório, o objetivo da administração é aproveitar a experiência complementar das empresas para explorar oportunidades de negócios e fortalecer o ecossistema de cada uma.

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“Uma oportunidade do negócio é a capacidade de explorar os centros físicos da Stone, oferecendo produtos bancários à sua base de clientes, desde que atendam aos padrões de produtos da Stone. Serviços de seguro e investimento, por exemplo, poderiam ser oferecidos imediatamente”, disse Eduardo Rosman, do BTG, no documento.

Listagem na Nasdaq reforça estratégia de expansão

Já quanto à reorganização societária, embora os termos e a viabilidade não tenham sido definidos, faz parte da estratégia do Banco Inter para elevar a eficiência.

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Nas palavras de Rosman, a estrutura atual não é eficaz quando se trata de operações bancárias devido a:

  • maior tributação de bancos;
  • leis trabalhistas mais rígidas;
  • regulamentação rigorosa do Banco Central (BC).

Segundo os representantes da empresa, a listagem na Nasdaq também seria fundamental para a estratégia de expansão.

“O Inter traz um parceiro muito forte e elimina o risco de um follow-on, que achamos que a maioria estava esperando. A futura listagem da plataforma do Inter nos Estados Unidos também é fundamental, pois dá à família Menin mais poder de ‘diluição’ para manter o controle caso sejam necessários novos follow-ons (e M&As)”, avaliou Rosman no relatório. “O grupo está se tornando cada vez mais uma plataforma completa e líder no universo digital.”

O BTG reiterou a recomendação de Compra para o Banco Inter e a posição de top pick para a ação.

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Arthur Guimarães

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