Banco do Brasil anuncia redução de taxas de juros após corte na Selic

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir cortar a taxa básica de juros do Brasil (Selic) em 0,5 ponto percentual, na última quarta-feira (11), o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou redução nas taxas de juros para linhas de crédito.

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“O BB realiza, periodicamente, realinhamento técnico de suas taxas como forma de ajustar seus preços à prática concorrencial. As novas condições que entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (16) reforçam o posicionamento do Banco do Brasil em sempre oferecer a melhor relação custo-benefício para seus clientes”, informou a instituição financeira em nota.

As linhas de crédito automático passam a ter taxas mínimas a partir de 2,87% ao mês e as linhas de crediário vão ter tarifas a partir de 3,11% ao mês. O crédito imobiliário próprio foi reduzida de 1,34% a.m para 1,30% a.m na faixa mínima; e de  1,72% para 1,68% a.m na faixa máxima.

Na última quarta, após a última reunião do Copom, o Banco Central decidiu cortar a taxa básica de juros. Antes, a Selic se encontrava em 5% ao ano, porém, com a nova redução, ela caiu para 4,5%, a nova mínima histórica

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Após a decisão de corte na taxa Selic, o Banco Central informou que: “a conjuntura econômica prescreve uma política monetária estimulativa”. Para a instituição monetária central: “o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”.

A taxa Selic começou o ano em 6,5% ao ano, porém desde julho vem sofrendo cortes, como uma forma impulsionar a economia.

Banco do Brasil prevê crescimento de 10% no lucro em 2020

O BB estima um crescimento de 10% no lucro da instituição para o próximo ano. De acordo com o vice-presidente de finanças e de relações com investidores, Carlos Hamilton, em 2020 a receita líquida será impulsionada por empréstimos ao consumidor.

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Além do empréstimo, o banco informou que a receita de tarifas aumentará em linha com a inflação. Segundo a instituição, o lucro em 2019 deve chegar a R$ 18,5 bilhões.

A carteira de empréstimo do Banco do Brasil deve apresentar no próximo ano um leve crescimento, por sua vez, os empréstimos corporativos deverão cair. Em relação ao teto de juro cobrado no cheque especial em 8% ao mês, Hamilton informou que terá impacto negativo no banco, mas não deve ser “tão grande”.

Poliana Santos

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