Banco do Brasil (BBAS3): 5,5 mil funcionários aderem ao programa de desligamento
O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (8) que foram validados 5.533 funcionários desligados após serem incentivados por meio de programas de desligamentos desenvolvido pela instituição financeira.
Em meados de janeiro, o Banco do Brasil havia informado que foram aprovadas duas modalidade de desligamento incentivado voluntários aos colaboradores. São elas:
- Programa de Adequação de Quadros (PAQ), para otimização da força de trabalho;
- Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível para todos que adequarem os pré-requisitos.
No comunicado passado, o banco já estimava que cerca de cinco mil funcionários aderissem os programas. Segundo a instituição, os impactos financeiros do PAQ e PDE não serão informados nas apresentações de resultado do quarto trimestre de 2020.
Banco do Brasil desativará 361 unidades físicas
No comunicado em que havia informado sobre os programas, o banco também apresentou um conjunto de medidas para o redimensionamento de sua estrutura organizacional.
Segundo o documento, divulgado em 11 de janeiro, serão desativadas 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento. Além disso, 243 agências serão convertidas em postos de atendimento, enquanto oito postos de atendimento se tornarão agências. Segundo a direção do banco, as mudanças irão proporcionar “ganhos de eficiência e otimização” em todo o País.
Outra medida prevista é a transformação de 145 unidades de negócios em lojas do banco, sem a oferta de guichês de caixa, com maior vocação para assessoria e relacionamento. Também será realizada a relocalização compartilhada de 85 unidades de negócio.
A companhia também anunciou a criação de 28 unidades de negócios, sendo 14 agências especializadas Agro e 14 escritórios Leve Digital, voltada a clientes com maturidade digital. Serão utilizados espaços existentes, não sendo necessária a contratação ou locação de novos imóveis.
De acordo com a direção do Banco do Brasil, a economia líquida anual estimada com despesas administrativas geradas pelas ações mencionadas é de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.
