Banco do Brasil (BBAS3) diz ter estratégia corporativa aprovada para os próximos 5 anos

O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Fausto Ribeiro, afirmou nesta quinta-feira (22) que as estruturas de governança da instituição são robustos.

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O executivo destacou que o banco tem uma estratégia corporativa aprovada nas instâncias internas, o que dá um mote à atuação dos executivos. “Temos uma estratégia corporativa aprovada, que guia a nossa atuação nos próximos cinco anos”, disse ele, durante o BB Day, evento com investidores e analistas realizado de forma híbrida.

Ribeiro pontuou que metade do conselho de administração do Banco do Brasil é formado por membros independentes, o que inclui representantes de acionistas minoritários, que são sempre “vigilantes” com a atuação do banco.

Ele pontuou ainda que pelas normas de governança, até o posto de diretor estatutário, apenas funcionários de carreira podem ocupar as funções. “Ninguém tem alçada individual no banco. Todas as decisões são colegiadas”, disse ele.

Além disso, o CEO do Banco do Brasil afirmou que a empresa pretende buscar um nível de rentabilidade superior ao exibido recentemente. “O BB deve buscar um patamar de rentabilidade mais arrojado”, disse Ribeiro.

O lucro recorrente do Banco do Brasil do 2T22, divulgado em agosto, totalizou R$ 7,8 bilhões, alta de 54,8% ante mesma etapa de 2021 e bem acima da previsão média de analistas, de R$ 6,48 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 20,6%, alta de 6,1 pontos percentuais sobre um ano antes, em linha com seus rivais do setor privado.

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Banco do Brasil é ‘grande escolha de gestores’, mostra XP

Banco do Brasil (BBAS3) está dentre as empresas mais visadas por gestores de fundos, segundo levantamento da XP Investimentos. Segundo a casa, a maioria dos gestores posicionada em ações do segmento de óleo e gás e de bancos.

Nesse sentido, os gestores veem maior atratividade nas ações do Banco do Brasil mesmo que as eleições estejam à frente, assim como a Petrobras (PETR4) é a preferida do setor de óleo e gás mesmo também sendo uma estatal.

“Um dos principais temas discutidos, como esperado, foram as próximas eleições no Brasil e o impacto nas empresas estatais. Petrobras e Banco do Brasil foram os nomes mais citados pelos gestores, que enxergam um movimento de preços muito binário no curto prazo, dependendo do resultado da eleição”, diz o documento da XP.

Ou seja, mesmo que o Banco do Brasil tenha sido a preferida do segmento de bancos – em conjunto com o Itaú (ITUB4) – a XP destaca que não houve um consenso sobre como se posicionar por conta das eleições.

“A maioria dos gestores mostrou otimismo em relação aos Bancos, visto como um setor que poderia ter um bom desempenho independentemente dos resultados eleitorais. Os nomes que mais gostam são Itaú e Banco do Brasil, e, embora este último tenha riscos políticos, são considerados papéis baratos. Um ou dois gestores mencionam que gostam de Bradesco (BBDC4). Temas como financial deepening (aprofundamento de serviços financeiros) e fintech não são vistos como atrativos no momento”, aponta a XP.

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Cotação

Nesta quinta-feira, as ações do Banco do Brasil fecharam em alta de 1,83%, a R$ 41,24.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Victória Anhesini

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