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Banco do Brasil (BBAS3) anuncia novo desdobramento de ações; veja o que muda

BB Seguridade (BBSE3)

BB Seguridade (BBSE3). Foto: Divulgação

O Banco do Brasil (BBAS3) informou que teve a autorização do Banco Central do Brasil, na última quarta-feira (3), para realizar um novo desdobramento (split) de 100% das suas ações.

O desdobramento de ações do Banco do Brasil se dará conforme alteração estatutária deliberada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que, por sua vez, aconteceu no dia 2 de fevereiro de 2024.

Dessa maneira, será atribuída 1 nova ação do Banco do Brasil para cada ação emitida, sem haver qualquer mudança no patrimônio do banco e na participação dos investidores.

A partir desse split de ações do BB, o capital social da companhia vai passar a ser dividido em 5,73 bilhões de ações ordinárias escriturais e sem valor nominal.

O desdobramento de ações do Banco do Brasil será relativo à data-base de 15 de abril de 2024. Dessa forma, a partir de 16 de abril de 2024, os papéis BBAS3 serão negociados já refletindo esse split.

Banco do Brasil pode disparar 51%? Veja as perspectivas do Santander

Recentemente, o Santander divulgou seu novo relatório, atualizando suas perspectivas em relação às ações do BB.

O Santander manteve recomendação de compra para a ação BBAS3, estabelecendo um preço-alvo de R$ 85, cerca de 13,33% acima do preço-alvo colocado anteriormente, que era de R$ 75.

Se o novo preço-alvo se concretizar, o papel do banco teria uma valorização de 51%, considerando a cotação recente da empresa na bolsa de valores, de R$ 56.

O maior otimismo do Santander em relação ao BBAS3 é atribuído pela perspectiva de um lucro líquido neste ano que supere as estimativas passadas, além de um custo de capital próprio inferior.

“O Banco do Brasil está atualmente negociando a um múltiplo P/VPA de 0,84x, abaixo do árduo período de 2015-16, momento em que o ROE atingiu o patamar de 7,5% (2016). Em termos comparativos, o ROE do BB em 2023 foi de 22%. Dessa forma, por muito que compreendamos o risco político por ser uma companhia estatal, acreditamos que ainda existe um risco assimétrico para cima em seu valuation”, afirmam os analistas do Santander em relatório.

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