Banco do Brasil (BBAS3) foi ação mais negociada da B3 em agosto; veja ranking

Em agosto, o Banco do Brasil (BBAS3) foi a ação mais negociada por pessoas físicas na Bolsa brasileira. Os dados fazem parte do levantamento mensal do DataWise+, solução desenvolvida pela B3 em parceria com a Neoway, e foram divulgados nesta quinta-feira (11).

A liderança do Banco do Brasil ocorreu em um mês de forte desempenho do Ibovespa, que encerrou agosto em patamar recorde de 141.422,26 pontos. O índice acumulou alta de 6,28% no período, impulsionado pela temporada de balanços corporativos.

Além disso, o ranking dos papéis mais negociados no oitavo mês do ano também inclui estatais e instituições financeiras. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) completaram as três primeiras posições. Entre os destaques estão ainda Embraer (EMBR3) e Itaú (ITUB4).

Ações mais negociadas na B3 em agosto

Em agosto, os investidores pessoa física colocaram as ações do Banco do Brasil no topo do ranking de negociações da Bolsa, com Petrobras e Vale ocupando as demais posições do pódio. A seguir, confira a lista com as dez ações mais negociadas por pessoas físicas na B3 no mês passado:

PosiçãoAçãoTicker
1Banco do BrasilBBAS3
2PetrobrasPETR4
3ValeVALE3
4EmbraerEMBR3
5Itaú UnibancoITUB4
6Magazine LuizaMGLU3
7PrioPRIO3
8BradescoBBDC4
9WegWEGE3
10BB SeguridadeBBSE3

ValeEntre investidores pessoa jurídica, a Vale (VALE3) liderou as negociações. O mesmo ocorreu com os fundos, que também priorizaram os papéis da mineradora. Já os não residentes preferiram o Itaú (ITUB4), enquanto o Banco do Brasil foi o mais negociado pelas instituições financeiras.

PJFundosNão residenteInstituição financeira
Vale (VALE3)Vale (VALE3)Itaú (ITUB4)Banco do Brasil (BBAS3)
Telefônica Brasil (VIVT3)Petrobras (PETR4)Vale (VALE3)Itaú (ITUB4)
Itaú (ITUB4)Itaú (ITUB4)Petrobras (PETR4)Petrobras (PETR4)
Eletrobras (ELET3)Banco do Brasil (BBAS3)Banco do Brasil (BBAS3)Vale (VALE3)

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Banco do Brasil (BBAS3) aquém do esperado

Para os acionistas do Banco do Brasil, agosto foi marcado por resultados aquém do esperado. O lucro líquido ajustado da instituição financeira foi de R$ 3,8 bilhões, uma queda de 60,2% em relação ao mesmo período de 2024.

As projeções de analistas indicavam lucro entre R$ 4,64 bilhões e R$ 5 bilhões. Além disso, o retorno sobre o investimento recuou para 8,4%, o segundo pior índice desde 2000 entre os grandes bancos brasileiros.

O desempenho mais fraco acendeu alertas sobre a saúde financeira do Banco do Brasil (BBAS3). Neste contexto, os analistas destacaram dificuldades nas carteiras de crédito do agronegócio e de micro, pequenas e médias empresas, além do aumento da inadimplência.

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Giovanna Oliveira

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