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Banco Central corta Selic em 0,50%; taxa vai para 4,50% ao ano

O diretor do BC realizou uma defesa da manutenção do teto de gastos

O diretor do BC realizou uma defesa da manutenção do teto de gastos

Após a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nesta quarta-feira (11), a taxa básica de juros do Brasil (Selic) foi cortada novamente. Anteriormente, ela se encontrava em 5% ao ano, porém, com o novo corte, ela caiu para 4,5%, a nova mínima histórica. Dessa forma, os investidores e as pessoas que estão pensando em começar a investir devem ficar atentas aos efeitos dessa manobra. Isso porque a Selic interfere diretamente na economia do País.

Após a decisão de corte na taxa Selic, o Banco Central informou que: “a conjuntura econômica prescreve uma política monetária estimulativa”. Para a instituição monetária central: “o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”.

A taxa Selic começou o ano em 6,5% ao ano, porém desde julho vem sofrendo cortes, como uma forma impulsionar a economia. Sendo assim, com mais um corte na taxa básica de juros, quais investimentos não são recomendados?

De acordo com o sócio-diretor da Methode Consultoria e professor de economia da ESPM, Adriano Gomes, a Selic provavelmente continuará baixa no ano que vem. Isso por conta de dois motivos, o motor de ativação econômica e a geração de economia na rolagem da dívida pública. Dessa forma, para os investidores é preciso olhar de perto para três pontos nos investimentos, segundo Gomes. São eles:

Influência da Selic na economia do País

Por servir como a base para o juros da economia do país inteiro, a Selic influencia diretamente a vida dos cidadãos. Isso porque a taxa também pode mexer com a inflação.

Veja também: Bolsonaro: ‘Juros cobrados por bancos devem ser compatíveis com Selic’

“O corte da taxa básica de juros tem relação direta com o financiamento da dívida pública. O lado ruim é que apenas 15% a 20% da dívida atual do governo está sendo renovada, isso quer dizer que o impacto da queda da taxa tem seu impacto dividido por 5. A outra ação seria forçar a queda nas taxas de juros na ponta ao consumidor e para o capital de giro das empresas. Dada a estrutura do mercado financeiro brasileiro, essa queda não se verifica de imediato e tampouco com a velocidade necessária”, explica o especialista.

De acordo com Gomes, o corte na Selic é visto como um incentivo ao investidor. “Assim, na prática, é muito mais um efeito de estímulo ao investidor buscar alternativas de aplicação de seu recurso, uma vez que do lado da aplicação, a queda dos juros é imediata. Daí as sugestões de investimento mencionadas acima”, diz o professor de economia.

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