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B3 (B3SA3) tem queda de 8,5% no volume diário em maio, para R$ 30,4 bilhões

Ibovespa tem queda em dia de cautela no mercado. Foto: Divulgação/B3

B3 (B3SA3). Foto: Divulgação/B3

A B3 (B3SA3) registrou volume financeiro médio diário de R$ 30,4 bilhões em maio, equivalente a uma queda de 8,5% na comparação com maio de 2021.

Em relação a abril de 2022, houve alta de 5,5%. A B3 divulgou os valores em seus destaques operacionais nesta terça-feira (14). Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 29,3 milhões na média diária, queda anual de 8,4%, e valorização mensal de 5,2%.

B3 (B3SA3) – Volume diário de ações de maio 2022. Créditos: B3/Divulgação

O número total de contas na depositária chegou a 5,1 milhões, 37,5% a mais que em abril de 2021. Em relação aos números de março, a B3 apurou crescimento de 0,9%. Os investidores pessoas físicas somaram 4,3 milhões, alta anual de 40,4% e mensal de 1%.

O número de empresas listadas passou de 437 para 452 em 12 meses. O valor de mercado das companhias recuou 17,3% na mesma base de comparação e diminuiu 6,2% em um mês, para R$ 4,497 bilhões.

B3 (B3SA3) investe em startup para entrar no mercado de consórcios

B3 (B3SA3) anunciou nesta sexta (3) investimento de R$ 8,5 milhões na startup Turn2C. A operação é em parceria com o fundo Honey Island by 4UM e a Urca Angels. A iniciativa, segundo a empresa que administra a Bolsa, “marca a entrada da B3 no mercado de consórcios”.

Fundada em 2021, a Turn2C é uma startup que “oferece soluções ao mercado de consórcios por meio de inteligência artificial, modelos matemáticos e estatísticos.” A empresa diz ter mais de 1.400 parceiros, com atuação em 26 estados.

A B3 explica: “Com a solução da startup, os parceiros podem encontrar a melhor operação de consórcio, considerando o que o cliente quer comprar, quando e o quanto pode pagar, já que os produtos de consórcios das maiores administradoras do país são atualizados diariamente. Além disso, ao fazer a combinação correta do cliente e do produto, a carteira apresenta uma inadimplência muito menor que a média do mercado.”

Bruno Pinheiro, fundador e CEO da Turn2C, observa: “O alto grau de cancelamento do setor está em vendas mal feitas e não no produto em si. O consórcio pode ser uma forma da população atingir seu objetivo de compra e com melhor custo-benefício frente aos canais clássicos de financiamento.”

O investimento é considerado estratégico para a empresa da Bolsa“O investimento na Turn2C é mais um passo nessa direção e amplia a nossa atuação no segmento de infraestrutura de financiamento. Além disso, reforça a presença da B3 no ecossistema de inovação, fortalecendo o propósito de atender e antecipar demandas do mercado com novas soluções que tragam embarcadas a expertise e a robustez da bolsa do Brasil”, afirma Marcos Vanderlei, vice-presidente da Unidade de Infraestrutura para Financiamentos da B3.

“O consórcio como conhecemos tem um potencial subestimado pelo mercado financeiro, em especial como solução de autofinanciamento. Ficamos positivamente surpresos pela proposta de valor da Turn2C e pelos resultados surpreendentes que tem alcançado. Todo mercado se beneficia do Consórcio Inteligente da Turn2C, desde os vendedores não-especialistas que conseguem simular e efetuar vendas assertivas, assim como os clientes finais que acessam autofinanciamento com custo-benefício melhor que os financiamentos disponíveis no mercado “, acrescenta Léo Jianoti, membro do comitê de investimento do fundo Honey Island by 4UM, sobre a parceria com a B3.

Cotação

No fechamento desta terça (14), a ação da B3 caiu 0,43%, a R$ 11,49. No ano, acumula ganhos de 7,18%.

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