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B3 (B3SA3) dispara: banco recomenda compra com cenário de juros mais baixos e volume elevado de ações

B3 e Ibovespa. Foto: Divulgação b3sa3

B3 e Ibovespa. Foto: Divulgação

Com os dados operacionais de maio da B3 (B3SA3) divulgados, analistas BTG Pactual afirmam em relatório que as expectativas para os resultados do segundo trimestre da companhia aumentaram. O banco projeta um ciclo de flexibilização nos juros e volume de ações mais forte – por isso os especialistas recomendam compra da ação.

O relatório do BTG sobre as ações da B3 repercutiram bem entre os investidores: nesta quarta (14), dia em que o Ibovespa superou os 119 mil pontos em forte alta, os papéis da empresa que administra a Bolsa dispararam 4,17%, cotados a R$ 15,22.

De acordo com projeções do BTG, a B3 deve registrar R$ 2,2 bilhões em receita líquida no segundo trimestre. “A B3 é uma de nossas opções preferidas para ‘arriscar’ nos mercados de capitais do Brasil, que acreditamos funcionará bem no curto prazo com a aproximação do ciclo de flexibilização ”, avaliam os analistas do banco em relatório divulgado nesta terça-feira (13).

Embora a ação não seja a mais barata, avalia o banco, as expectativas de ganhos para a B3 tendem a ser revisadas para cima durante o mercado em alta, com o P/L podendo ir além de 20x. Essa situação faz com que o BTG recomende a compra e fixe o preço-alvo em R$ 15.

B3: volumes acima do esperado em maio

O ADTV [volume financeiro médio diário negociado] de ações em maio foi de R$ 27,1 bilhões, aumento de 6% em relação ao mês anterior. Descendo a linha, os volumes de registro OTC aumentaram 12% em comparação ao mês anterior, enquanto os volumes de custódia subiram1%.

“Como resultado, o ADTV agora aponta para uma queda de 7% em relação à nossa previsão do 2T, enquanto o ADV (volume médio diário negociado) está praticamente em linha conosco em R$ 6,0 milhões. Os volumes estimados de registro OTC estão 5% à nossa frente em R$ 8,4 bilhões e os volumes de custódia (R$ 15,2 bilhões) estão 1,5% acima do que estamos modelando atualmente para o segundo trimestre”, analisa o banco.

Os derivativos de ADV também foram avaliados positivamente com aumento de 10% ante ao mês anterior, chegando a 6,3 milhões.

Itaú BBA também recomendou compra da B3

Na semana passada, em relatório, o Itaú BBA também avaliou um cenário positivo para os papéis da B3. Segundo analistas do banco, o crescimento do lucro recorrente da B3 deve acelerar em 4% neste ano e 15% em 2024 – a melhor dinâmica de receitas colaboram para o aumento. “Estamos elevando nossas estimativas de ADTV em 7% para 2023 e 21% para 2024. Um melhor volume e mix também devem ajudar as margens e o crescimento da receita da B3. A empresa enfatizou que o controle de despesas é a principal prioridade à frente.”

Como o BTG, o banco também compartilha a visão de que a queda da taxa de juros deve gerar uma dinâmica melhor para os fundos locais e, consequentemente, volumes mais robustos para a B3.

“A melhor notícia é que os ativos sob gestão na indústria de fundos do Brasil aumentaram 24% em relação a 2020, antes do aumento da taxa Selic, enquanto em ações [o volume de ativos sob gestão] caiu 23%. Com base em dados históricos, taxas de juros mais baixas são um bom presságio para o setor, com melhores fluxos para fundos de ações e hedge”, afirma o banco em relatório sobre as ações da B3.

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