Azul (AZUL4): tráfego de passageiros cresce 62,6% em outubro

A Azul (AZUL4) divulgou nesta segunda-feira (8) os resultados de tráfego do mês de outubro. No período, o transporte de passageiros consolidado (RPKs) cresceu 62,6%, ante o mesmo mês de 2020.

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O tráfego doméstico de passageiros da Azul também apresentou aumento em comparação a outubro de 2019, apesar de não mostrar números tão altos quanto comparado a 2020. O aumento foi de 6,1%  frente a um avanço de 8% da capacidade doméstica (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 82,5%.

Já as viagens internacionais da Azul representam quantia bem menor. O tráfego no mês foi de 130, alta de 20,4% ante os 108 do ano passado, mas 76,3% inferior aos dados de 2019 para o mesmo período.

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“Outubro foi novamente um forte mês para a Azul. Observamos uma demanda robusta no mercado doméstico à medida que as cidades continuam a reabrir e as empresas voltam ao trabalho presencial. Atualmente o Brasil tem 75% de sua população com pelo menos uma dose da vacina do COVID-19, acima dos EUA ou Europa, e esse avanço da vacinação está claramente impulsionando nossas vendas. Nossa frota e malha exclusivas continuam nos permitindo capturar demanda em todo o país, levando a fortes resultados de tráfego”, disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Azul pretende comprar Latam no início de 2022

Em entrevista exclusiva ao Suno Notícias, o CFO (Chief Financial Officer) e co-fundador da Azul, Alex Malfitani, comenta a situação atual da companhia e os seus prognósticos para o futuro. Segundo ele, a empresa pretende crescer com a compra da Latam, que deve acontecer no inicio de 2022.

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Apesar disso, a Latam segue com negativas sucessivas. A Latam informou que “não está à venda” e não quis comentar sobre as intenções da Azul recentemente, e ainda em outubro o Diretor-presidente da Latam no Brasil descartou a possibilidade de venda.

O negócio entre a Azul e a Latam pode figurar como uma das maiores movimentações do segmento das companhias aéreas. Ainda não se sabe ao certo, contudo, como a estrutura resultante ficaria – podendo ir de uma união de negócios até uma fusão entre ambas.

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Bruno Galvão

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