Azul (AZUL4): voos chegam a 70% do pré-pandemia puxados por lazer

A Azul (AZUL4) informou, em evento a acionistas nesta quarta-feira (16), que os voos da companhia aérea já retornaram a 70% do patamar anterior a crise causada pela pandemia do coronavírus (covid-19).

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De acordo com a companhia, o número de passagens comercializadas para viagens corporativas passou de 61% antes da pandemia, para 3% no auge da crise, e atingindo agora cerca de 30%. Os demais 70% são viagens de lazer, que vem ganhando espaço dentro dos resultados, segundo a Azul.

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Essa troca também deve influenciar o Ebtida (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) da Azul. Segundo a companhia, o Ebtida da Azul em 2022 deverá ficar acima do desempenho do ano passado, esmo com a queda prevista para o setor corporativo.

Além disso, após a pandemia, a Azul também planeja um aumento do lucro a partir de 2022. “Poucas companhias admitem, nas projeções, que haverá uma queda da demanda corporativa no futuro. Nós não. A projeção de crescimento do Ebtida já leva isso em consideração”, disse Alex Malfitani Fundador e CFO da Azul.

Já o presidente da Azul, John Rodgerson, disse que os voos internacionais continuarão em baixa, mas que a demanda doméstica brasileira deve compensar a queda.

“A Azul é uma companhia aérea amplamente focada em rotas domésticas e voa para mais destinos brasileiros do que qualquer rival”, disse.

A companhia área também informou que a Azul Cargo deve aproveitar a alta das vendas do e-commerce para crescer. Segundo a companhia, o número de vendas brutas em novembro cresceram cerca de 50% na comparação com o mesmo mês de 2019.

Além disso, a companhia transformou quatro unidades dos aviões E195 em cargueiros. para servir o braço Azul Cargo da companhia.

Próximo das 12h10 (de Brasília), as ações da Azul tinham queda de 0,83%, cotadas a R$ 39,58.

Azul (AZUL4) vê setor aéreo brasileiro em rápida recuperação

O presidente da Azul (AZUL4), John Rodgerson declarou na segunda-feira (14) durante evento virtual que o setor aéreo brasileiro foi uma das poucas exceções no mundo que não paralisou totalmente seus voos, mesmo no período mais crítico da pandemia do coronavírus (covid-19), e tem sido um dos países com recuperação mais rápida no mundo.

Segundo Rodgerson, “Este foi um ano para sobreviver. Sobrevivemos. A aviação no Brasil está voando mais rápido que qualquer lugar no mundo. Nós da Azul voamos 85% da malha doméstica em novembro e vamos fazer mais em dezembro e em janeiro”.

A Azul opera atualmente 700 voos por dia, informou o presidente ressaltando que as empresas reduziram custos e renegociaram dívidas para manter as operações neste ano. “Temos dívidas de 2020 que terão que ser pagas e para isso teremos que ser rentáveis daqui para frente”, disse.

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Vinicius Pereira

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