Fazenda cumpriu cronograma e arcabouço fiscal está na mão de Lula, avisa Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta (17) que a decisão de divulgar ou não o arcabouço fiscal nesta mesma data cabe ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Ele (Lula) que decide agora” disse Haddad, ao ser questionado sobre a possibilidade da divulgação do arcabouço ocorrer ainda nesta sexta.

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Sobre eventuais mudanças na proposta elaborada pela equipe econômica, Fernando Haddad afirmou que está “na mão” do presidente. “Veja bem, está na mão dele (Lula) agora. Decisão é dele. Fazenda cumpriu seu cronograma, vamos entregar o presidente os cenários e ele encaminha”, afirmou o ministro aos jornalistas.

Nesta tarde, Haddad tem uma reunião com Lula no Palácio do Planalto para detalhar a proposta do arcabouço. Participam também os ministros do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, da Gestão, Esther Dweck, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Há expectativa de que a nova âncora fiscal seja divulgada antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 21 e 22 de março.

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O que esperar do novo arcabouço fiscal?

O arcabouço fiscal desenhado por Haddad e equipe substituirá a política do teto de gastos e está sendo guardado a sete chaves pela área econômica do governo.

Na semana passada, em entrevista à CNN Brasil, o ministro da Fazenda disse que se o novo arcabouço fiscal contasse com uma meta de dívida causaria constrangimento e confusão ao invés de harmonizar as políticas fiscal e monetária.

“Uma coisa é olhar trajetória da dívida com preocupação e isso tem que ser olhado com seriedade. A dívida é uma variável muito importante, você tem de acompanhar. Mas meta de dívida causaria constrangimento. Ao invés de harmonizar fiscal e monetária, causaria mais confusão. Se o Banco Central tiver que subir juro para controlar inflação, meta de dívida pode causar confusão”, afirmou Haddad ao comentar brevemente sobre o novo arcabouço fiscal.

Com Estadão Conteúdo

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Erick Matheus Nery

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