Americanas (AMER3) tem prejuízo de R$ 4,61 bilhões nos 9 primeiros meses de 2023, queda de 23,5% na base anual

A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, teve um prejuízo líquido de R$ 4,61 bilhões nos nove primeiros meses de 2023 (9M23), queda de 23,5% frente ao mesmo período do ano anterior, quando registrou perdas de R$ 6,02 bilhões, segundo informado pela varejista na manhã desta segunda-feira (26).

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A receita líquida da Americanas entre os meses de janeiro e setembro de 2023 foi de R$ 10,2 bilhões, recuo de 45,1% sobre os R$ 18,7 bilhões reportados no mesmo período de 2022.

Já o Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Americanas ficou em R$ 1,55 bilhão no 9M23, aumento de 21,3% frente ao Ebitda de R$ 1,28 bilhão de um ano antes.

O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) da Americanas foi de R$ 16,0 bilhões entre os meses de janeiro a setembro de 2023, queda de 51,1% na comparação anual.

O canal de vendas digital da Americanas teve a principal contribuição para a queda do indicador, ao vender R$ 4,80 bilhões no período, queda de 77,1%. Já o canal de vendas físico da companhia teve um GMV de R$ 9,27 bilhões no 9M23, ante R$ 9,69 bilhões no 9M22.

O resultado financeiro líquido da Americanas nos nove primeiros meses de 2023 foi de R$ 2,186 bilhões, queda de 45,7% na comparação anual.

Números do 3T23 da Americanas

No terceiro trimestre de 2023, a varejista teve um prejuízo líquido de R$ 1,621 bilhão, número 17,8% menor do que os R$ 1,972 bilhão registrados no mesmo período do ano anterior. O montante já foi corrigido em relação aos R$ 212 milhões de prejuízo que a empresa havia anunciado originalmente.

Já a receita operacional líquida da Americanas no 3T23 foi de R$ 3,261 bilhões, baixa de 39,2% na comparação anual. O resultado financeiro da companhia no período ficou negativo em R$ 979 milhões, queda de 29% frente ao mesmo período de 2022.

A dívida líquida da Americanas no terceiro trimestre de 2023 ficou em R$ 33,4 bilhões, aumento de 10,6% na base anual, enquanto o endividamento bruto da companhia somou R$ 38,3 bilhões no período.

“O endividamento da companhia também se manteve estável, ainda em patamares altos, mas com tendência de relevante redução, uma vez que tenha início a execução do plano de recuperação judicial“, afirmou a Americanas.

Por sua vez, o caixa da Americanas encerrou setembro de 2023 em R$ 4,929 bilhões, uma queda de 49,5% em 12 meses. “Hoje já podemos dizer que superamos a fase mais crítica pela qual a Americanas passou”, disse a varejista no relatório de resultados.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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